QUIRINÓPOLIS

Mãe e padrasto são indiciados por torturar bebê de 1 ano que morreu com marcas de mordidas e queimaduras de cigarro

A criança morreu no dia 11 de abril, no Hugol. Padrasto segue preso em Quirinópolis e a mãe em Serranópolis

Marca de mordida no braço do bebê de 1 ano
Marca de mordida no braço do bebê de 1 ano que foi torturado (Foto: Reprodução)

Mãe e padrasto foram indiciados pelo crime de tortura contra um bebê de 1 ano, em Quirinópolis, no sudoeste de Goiás. A criança morreu no dia 11 de abril após ser levada a um hospital com várias mordidas, sem as unhas e com queimaduras de cigarro pelo corpo.

A Polícia Civil informou que o inquérito foi concluído na quinta-feira (18) e encaminhado à Justiça. O padrasto segue preso em uma unidade da Polícia Penal de Quirinópolis e a mãe em Serranópolis.

Relembre

Mãe e padrasto foram presos em Quirinópolis, no dia 8 de abril. Os dois levaram a criança para um hospital e alegaram que ela caiu enquanto brincava. Porém, segundo a PC, as marcas pelo corpo do menino tinham total evidência de tortura.

A história contada pelo casal não convenceu os médicos, que identificaram outros hematomas, além das marcas pelo corpo do pequeno. Com isso, eles chamaram a polícia.

O bebê chegou a ser transferido do Hospital Materno Infantil de Rio Verde para o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em Goiânia. Ele tinha estado de saúde gravíssimo e morreu no dia 11 de abril.

Prisões

As prisões de mãe e padrasto foram mantidas após audiência de custódia na Justiça. A delegada responsável pelo caso, Simone Casemiro, informou que o casal negou as acusações e não demonstrou arrependimento.

Caso condenados pelo crime de tortura qualificada, o casal pode pegar de 8 a 16 anos de prisão.

Como os nomes dos indiciados não foram divulgados, o Mais Goiás não conseguiu localizar as defesas para que se posicionassem.