Julgamento

Ex-namorado de Partata relata pergunta que ouviu dela: “prefere morrer ou perder um parente?”

As informações são da TV Anhanguera. Amanda se recusou a responder qualquer pergunta alusiva ao caso que está em julgamento.

Amanda Partata, em audiência de instrução (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Amanda Partata, em audiência de instrução (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)

A Justiça começou a ouvir testemunhas e pessoas ouvidas no caso da advogada Amanda Partata, acusada de envenenar e matar o ex-sogro, Leonardo Pereira Alves, e a mãe dele, Luzia Alves. Um dos depoimentos foi o de Leonardo Pereira Alves Filho, ex-namorado de Amanda. Ele relatou ter ouvido uma pergunta curiosa de Amanda dias antes dos assassinatos: “você prefere morrer ou perder alguém da sua família?”.

Leonardo afirma que esse momento foi marcante para ele porque foi uma pergunta “desproporcional”, e que esse questionamento foi feito pouco depois de ele dizer para Amanda que os dois precisavam conversar.

As informações são da TV Anhanguera. Amanda se recusou a responder qualquer pergunta alusiva ao caso que está em julgamento.

Kenia Regina Alves, irmã e filha das vítimas, conta que ainda tem dificuldades para entender por que “pessoa pessoa que recebeu tanto amor foi capaz de cometer uma crueldade como essa”. Além delas, foram ouvidos o irmão de Leonardo, o delegado do caso, a funcionária de um hotel onde Amanda se hospedou no dia anterior ao crime, o motorista de aplicativo que entregou o veneno adquirido para ela, o motorista que a levou à casa das vítimas, o marido de Luzia, e outras pessoas.

“Como é que alguém planeja um negócio pra vir dentro da sua casa e matar duas pessoas inocentes, que não tinham nada a ver com o caso dela?”, questionou o marido de Luzia, João Alves, que só não comeu os bolos envenenados porque é diabético.

Amanda é acusada de matar Leonardo Pereira Alves (58 anos) e Luzia Tereza Alves (de 86 anos), respectivamente pai e avó do ex-namorado dela, Leonardo Filho. em dezembro de 2023. Partata ofereceu um café da manhã às vitimas e acrescentou veneno, que foi servido em um bolo de pote. Ela foi presa no dia 20 de dezembro.