REGIÃO METROPOLITANA

PM suspeito de matar segurança após discussão para não urinar em muro se apresenta à Policia Civil, mas não é preso

Romário Félix de Sousa, que tinha 33 anos, foi morto com três tiros de pistola, dentro de sua casa, no Setor Marista Sul

À esquerda, o PM Elsinval José Adelardo / à direita, o segurança Romário Santos
À esquerda, o PM Elsinval José Adelardo / à direita, o segurança Romário Santos (Reprodução/Redes sociais)

O sargento da Polícia Militar Elsinval José Adelardo, suspeito de matar um segurança após uma discussão para não urinar em um muro, em Aparecida de Goiânia, se apresentou à Polícia Civil. O caso segue sendo investigado, porém, a princípio, a PC decidiu por não pedir a prisão do militar.

Romário Félix de Sousa, que tinha 33 anos, foi morto com três tiros de pistola, dentro de sua casa, no Setor Marista Sul. Segundo a ocorrência, o morador teria reclamado de que o PM estivesse urinando no muro perto da casa dele, e chegou a gravar a situação. Momento em que o policial sacou a arma e disparou contra o trabalhador.

Uma câmera de segurança chegou a registrar os dois homens urinando no muro. Além do policial, o segundo homem não teve a identidade divulgada pela polícia, já que ele não efetuou os disparos.

Lotado no 8º BPM, o sargento, que estava em seu horário de folga no domingo, telefonou para um oficial da corporação poucos minutos após o crime, e confessou ter sido o autor dos disparos que mataram Romário Félix. Naquela ocasião, ele prometeu que se apresentaria junto com um advogado, o que, de fato, aconteceu na manhã de segunda-feira (24/6). O teor do depoimento dele não foi revelado.

Os familiares do segurança, que também trabalhava como piscineiro, e deixa dois filhos menores de idade, prometem realizar manifestações nos próximos dias para pedir justiça.

O Mais Goiás não conseguiu localizar a defesa do policial até a publicação desta reportagem. O espaço permanece aberto.