PROJETO

Associação entrega proposta de Plano de Carreira dos professores da UEG ao governo de Goiás

“Fizemos a nossa parte e agora esperamos que o governo de Goiás faça a dele", afirma o presidente da Adueg

Associação entrega proposta de Plano de Carreira dos professores da UEG ao governo de Goiás
Associação entrega proposta de Plano de Carreira dos professores da UEG ao governo de Goiás (Foto: UEG)

A Associação dos Docentes da Universidade Estadual de Goiás (Adueg) e outros integrantes do Grupo de Trabalho (GT) encaminharam, na segunda-feira (15), proposta da reformulação do Plano de Carreira para a categoria ao governo de Goiás. Desde o ano passado, os professores universitários da UEG atuam por uma proposta que contemple as necessidades deles, bem como revogue o quadro de vagas, que barra as promoções por titulação.

Segundo a Adueg, a elaboração do projeto de valorização profissional ocorreu depois do governo de Goiás informar que não possuía proposta para a carreira dos docentes da UEG. A confecção texto ocorreu em uma semana e o documento foi apreciado pela categoria na última quinta-feira (11), sendo reajustado com base nas sugestões apresentadas no diálogo entre os pares.

Na segunda, a assessoria do reitor da UEG e a Adueg encaminharam o texto à secretaria de Estado da Administração (Sead). “Fizemos a nossa parte e agora esperamos que o governo de Goiás faça a dele. Nos empenhamos para elaborar um novo Plano de Carreira que efetivamente valorize os docentes da UEG e elimine distorções presentes no documento em vigência. Agora cabe ao governo honrar o compromisso firmado”, argumenta o presidente da Adueg, professor Marcelo Moreira.

Cabe ao governo encaminhar a proposta à Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) antes do período eleitoral.

Greve

Vale lembrar, os professores da Universidade Estadual de Goiás realizaram uma greve de 1º de março ao dia 7 do mesmo mês. A paralisação ocorreu por falta de retorno do governo de Goiás sobre as demandas da categoria – entre elas, a participação no Grupo de Trabalho, que existia, mas não se movimentava, para reformular a carreira dos docentes. Em 5 de março, contudo, a Justiça determinou a suspensão da manifestação. A notificação, contudo, não chegou aos grevistas no mesmo dia.