Dormir pouco e mal traz riscos à saúde, e metade dos brasileiros sofre esse problema

Para milhões de pessoas, dormir pouco e mal faz parte da correria do mundo moderno. A doença que consta da lista da OMS (Organização Mundial da Saúde).

A doença é caracterizada quando o paciente dorme menos do que o necessário como uma "privação crônica", o que o impede de atingir o sono reparador.

"São pessoas que sofrem de uma privação crônica que é extremamente nociva para a saúde", diz a médica especialista em sono Maíra Honorato, do Hospital Israelita Albert Einstein.

Dormir significa mais do que descansar: "Se o sono não tivesse uma função extremamente importante para processos vitais, ele não teria sentido evolutivo", lembra a especialista. 

Ao dormir, a pessoa passa por uma queda da frequência cardíaca e da pressão arterial, além da liberação de hormônios envolvidos na reparação celular, no controle da fome e do sistema imunológico.

Estudos feitos principalmente com cobaias mostraram que indivíduos privados de sono têm mais elementos inflamatórios relacionados ao Alzheimer.

Não à toa, menos tempo de descanso à noite aumenta o risco de problemas físicos e mentais, incluindo doenças crônicas cardiovasculares, diabetes, obesidade, depressão, além de problemas de atenção e memória.

Texto: Folhapress Imagens: Agência Brasil

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