ECONOMIA

Prefeitura e governo discutem mudança do semiaberto de Aparecida de Goiânia

Após entendimento sobre questões técnicas entre prefeitura e governo, será assinado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC)

A mudança do Semiaberto de Aparecida de Goiânia é alvo de discussões entre o governo estadual e a prefeitura de Aparecida de Goiânia. A ideia é que a transferência de local do presídio ceda lugar a um complexo empresarial, na Região Leste da cidade.

Na terça-feira (21), em reunião na prefeitura de Aparecida, o prefeito Vilmar Mariano (Patriota) e o secretário de Infraestrutura, Pedro Sales, discutiram detalhes sobre como será feita a transferência. Além disso, avaliam se parte do prédio da unidade prisional poderá ser reaproveitada como base de apoio ao canteiro de obras para construção do empreendimento.

Após entendimento sobre questões técnicas entre prefeitura e governo, as partes assinarão um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC).

A implantação do polo será feita pela Companhia de Desenvolvimento Econômico do Estado de Goiás (Codego) logo após a retirada do semiaberto. A Codego vai lotear o terreno e definir os incentivos para instalação das empresas. No entanto, ainda não há data definida para a mudança.

“Estamos adequando situações técnicas para que possamos iniciar e concluir o projeto”, disse Vilmar Mariano.

Demanda empresarial antiga

O Mais Goiás já mostrou que a transferência do semiaberto é uma demanda dos empresários de Aparecida de Goiânia. Eles apontam que o Complexo Prisional na região impede o avanço econômico da cidade.

Em campanha no ano passado, o governador Ronaldo Caiado (UB) sinalizou que seria viável a mudança a partir do deslocamento do semiaberto, que hoje fica a cerca de 3km do Complexo Prisional, próximo a galpões e empresas.

Complexo Industrial Metropolitano

O projeto prevê que as empresas serão instaladas em 359 lotes de diferentes tamanhos. Os empreendedores, conforme a Codego, deverão comprovar capacidade de investimento e projetar a quantidade de empregos que serão gerados para posteriormente receber subsídios públicos.

Uma das preocupações da proposta é coibir a especulação imobiliária. Os empreendedores deverão construir em ao menos 33% dos respectivos lotes e ainda obedecer aos prazos regimentais para iniciar a construção de seus prédios. Segundo o governo, cerca de 80 empresas já manifestaram interesse no projeto.