A evolução das gerações influencia na oferta de imóveis?
Baby Boomers, Geração X, Y, Z e a nova geração Geração Alpha: o que elas têm em comum e como compram as suas moradias?
Casas grandes em bairros confortáveis, que tenham tudo perto ou melhor mobilidade e menos espaço, promovendo sustentabilidade? Cada um tem uma característica ao planejar a compra de um imóvel, de acordo com suas necessidades. Porém, ao observar as pessoas e seus costumes é possível traçar pontos em comum entre as gerações na avaliação das oportunidades. Continue lendo este artigo e descubra a definição das gerações, como elas se comportam frente aos empreendimentos imobiliários e suas preferências quanto aos padrões de consumo.
Muito ouvimos falar sobre os padrões de comportamento do “consumidor do futuro”, ainda mais diante das inúmeras evoluções voltadas para a inovação tecnológica, onde as gerações passadas precisam correr um pouco mais rápido, isso se quiserem acompanhar esse grande avanço. O grande número de informações é um dos principais fatores que evidencia a gritante diferença entre as gerações.
Estudos realizados por neurocientistas apontam que uma criança de 7 anos, nos dias de hoje, tem mais informações que um imperador no auge de Roma. Isso nos revela que os padrões comportamentais estão mudando rapidamente. Prova disso é a constante e repentina exigência quanto aos motivos de compra e consumo que, com o passar do tempo, tornaram-se mais relevantes em relação a como os consumidores das novas gerações respondem aos produtos e serviços oferecidos. Contudo, fabricantes e prestadores de serviços tiveram que se adequar, rapidamente, a esses novos padrões. No setor imobiliário não foi diferente. Vejamos.
Levando em consideração o novo modelo de consumo de produtos e serviços, podemos afirmar que a nova geração exige um novo posicionamento por parte do mercado, e porque não dizer dos corretores de imóveis. Uma vez que estamos diante de seus valores e prioridades. Sendo assim, preferem alugar um imóvel e garantir uma certa autonomia, ao invés de se comprometerem com um longo financiamento.
Outra característica que podemos levar em consideração quanto aos novos padrões de comportamento e consumo é a grande procura por imóveis compactos devido à economia e otimização de espaço, preferindo assim, apartamentos ao invés de casas, caracterizando outra mudança evidente no padrão de consumo.
Tendo em vista o padrão de consumo e exigência imposto pela nova geração, obriga principalmente, o setor imobiliário a busca por soluções modernas, inovadoras e, ao mesmo tempo sustentáveis. Não é a toa que o mercado de imóveis se atentou para essa necessidade.
Sendo assim, a busca por maior comodidade, mobilidade e porque não dizer economia, levou setor a apresentar opções que fossem plausíveis e que atendessem às necessidades da nova geração. Temos como exemplo, os apartamentos compactos, que estão desencadeando uma grande procura por modelos que atendem à essas exigências.
Ainda falando sobre padrões de comportamento e consumo por parte da nova geração, também entra na lista a diminuição pela procura de automóveis que, segundo pesquisas até 2030, a geração Z deixará de comprar cerca de 250 mil veículos. Se observarmos atentamente, isso gera um certo impacto no mercado imobiliário, como citamos acima, há uma preferência por imóveis mais próximos do local de trabalho. Caracterizando uma porta de entrada para a sustentabilidade, já que o deslocamento até o trabalho é menor.
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