Barbie já é um sucesso completo independente da bilheteria
Barbie estreou nos cinemas e domina a pauta de todas editorias o que já mostra o sucesso completo que o filme é
Barbie estreou nos cinemas brasileiros e é claro que você já sabe disso. Independente de sua idade, gênero, classe social, interesses estéticos, orientação ideológica, religião ou opinião sobre o Campos Neto, o filme com atores da boneca loira já chegou na sua bolha. E o principal: você tem uma opinião sobre a obra, independente de ter visto o filme ou não. Vai até além disso: independente se verá ou não.
Ou seja, Barbie já é um golaço da indústria do entretenimento.
A gente sabe que o cinema de massa hoje é somente uma desculpa pra vender badulaque. Bonequinho, caderno de escola, mochila, camiseta, sanduíche fast food, cueca, meia, caneta, caneca, gibi, álbum de figurinha, lençol, bala de goma, toalha, balão de feira, pipa, ovo de Páscoa, pijama, refrigerante, agenda, instrumento musical infantil, livro de colorir, estojo, maquiagem, boné, CD, carteira e que mais der na telha dos caras que ilustram produtos com personagens.
Olhe só como embalam e vendem produtos oriundos dos filmes de super-heróis ou animações em geral.
Agora imagine o filme live-action de uma personagem que tem tudo isso em toneladas já décadas antes de estrear na telona? Pois é, o que já vendia mais que água no deserto agora está um fenômeno.
Tá tudo muito bom, tá tudo muito bem, mas realmente precisa desse tanto de gente tirando dissertação de mestrado por causa de um filme de boneca? A turma da palestrinha tá levando a sério demais essa brincadeira da problematização.
De minha parte, provavelmente não assistirei ao filme. Pelo menos estou me esforçando nesse intuito. Minha caçula quer ver e estou tentando empurrar a companhia adulta no cinema para a mãe. O problema é que ela está na mesma labuta jogando pro meu lado. Ainda não sei quem vencerá este duelo.
Se sobrar pra mim, paciência. Vou pegar uma camiseta rosa no guarda-roupa pra agradar a baixinha e vou lá na sala escura esticar a perna por duas horas. E prometo não elaborar nenhum tratado lacrador sobre o filme. Deixo este trabalho para quem tem tanto a dizer sobre tudo aí nas redes.
@pablokossa/Mais Goiás | Foto: Reprodução