Coluna do Pablo Kossa

Eleição em Goiânia promete ser de grandes emoções

Eleição em Goiânia tem tudo para disputada voto a voto com candidatos fortes e resultado imprevisível no final de outubro de 2024

Prefeitura negoica contrato emergencial com a Caixa para gestão da folha de pagamento (Foto: Jackson Rodrigues - Divulgação)

Eleição em Goiânia de 2024 tem tudo para ser um baita teste pra cardíacos. É o que mostra a pesquisa Serpes contratada pelo Sindlojas. Quatro nomes fortes apresentam dois dígitos de intenção de votos. A rejeição destes está empatada dentro da margem de erro. E ainda temos quase um ano pela frente até o encontro do eleitor com as urnas. Galvão Bueno diria: haja coração!

Vanderlan Cardoso (PSD) lidera com 22,8% das intenções de voto. Na sequência vem Adriana Accorsi (PT) com 18,3%. Gustavo Gayer (PL) com 14,8% e Bruno Peixoto (UB) com 11,4% fecham o primeiro bloco. O prefeito Rogério Cruz (Republicanos) apresenta 6,6% e Romário Policarpo (Patriota) fecha a lista com 1,3%. A margem de erro é de 3,1%.

A gente sabe que pesquisa com tamanha antecedência não mede intenção de voto, mas sim nível de conhecimento. Por isso que os números de espontânea, onde Adriana lidera com 3,9%, são tão baixos perante os da estimulada. O eleitor médio, fora desse mundinho aqui nosso que acompanha política no detalhe, não está pensando em voto a essa altura do campeonato. Sorte dele.

Na rejeição, aí sim temos algo que destoa: o prefeito Rogério Cruz está milhas de distância à frente dos demais. Ele é rejeitado por 42% dos goianienses. Adriana com 13,1%, Vanderlan (11,1%), Bruno (10,3%) e Gayer (10,1%) vêm na sequência, todos embolados dentro da margem de erro. 

Dá para tirar alguns insights do que vemos na Serpes.

1- O trabalho de recuperação de imagem de Rogério Cruz é hercúleo, se é que ainda seja possível.

2- Vanderlan não poderá fazer uso da estratégia Iris Rezende de deixar a definição para o último minuto. O que seu recall proporciona não é confortável a esse ponto e ele não goza do prestígio de nome que Iris tinha. O senador precisa pular logo na piscina da disputa ou pode ficar tarde demais.

3- Adriana mostra força qualitativa e tem como grande desafio suplantar o antipetismo que pegou forte no centro-sul do Brasil.

4- Gayer só tem campo para crescer caso modere posições e conquiste quem hoje demonstra preferência por Vanderlan, já que ambos concorrem na mesma baia.

5- Bruno mostra uma competitividade surpreendente, tendo em vista que é o único do primeiro pelotão que jamais foi candidato ao Paço Municipal anteriormente.

Com tudo o que a essa Serpes coloca na mesa, só tenho uma certeza: pra gente como a gente que é cracudo de política, diversão não faltará. E já que citei o Galvão Bueno anteriormente, agora termino com José Augusto: “agora aguenta coração!”. 

@pablokossa/Mais Goiás | Foto: Jackson Rodrigues – Divulgação