Eu me rendi ao emoji no zap e minha vida mudou
Resisti o quanto pude, agora mando emojis e mais emojis em quase tudo quanto é mensagem enviada pelo WhatsApp
Hoje é o Dia Mundial do Emoji. Sim, 17 de julho é a data escolhida para celebrar aquelas carinhas, mãozinhas, coraçõezinhos e demais desenhinhos que têm capacidade comunicativa de frases inteiras. Já que é pra comemorar, viva o emoji!
Resisti o quanto pude ao uso dessas carinhas nas conversas de zap. Sou velho de internet e venho do tempo de emojis tipo DOS. Fazíamos carinhas usando pontos, vírgulas, parêntesis, números e demais caracteres. E-mails ou scrapbooks vinham recheados de =) 😉 =( =* =P =D e mais tantos outros que nem me recordo. Já na era WhatsApp, não abandonei o hábito. Eram essas carinhas geradas por manivela que eu usava.
Minha vida mudou quando mandei um joinha respondendo a uma longa consideração de seis ou sete mensagens com groselhas mil de um ex-amigo que pirou na batatinha minion. O cara vomitou fake news, preconceitos, absurdos e impropérios de tudo quanto é jeito. Aquele polegar pra cima amarelo foi a resposta perfeita pra tudo que eu não queria dizer. Vivi uma epifania.
Um desenho pode falar tanto e tanto e tanto assim? Minha vida mudou.
Hoje, é difícil qualquer mensagem minha que não tenha um desses desenhos. Pesquisas dizem que o brasileiro prefere o adesivo, que eu chamo de figurinhas. Não faço parte desse rol. Sou do time dos emojis clássicos, que ocupam a segunda colocação na preferência do zap tupiniquim. Os gifs animados vêm em terceiro lugar.
Com tamanho poder de síntese pra dizer algo que parágrafos seriam necessários, os emojis são incríveis.
Vida longa às carinhas que falam tanto quanto mil palavras.
@pablokossa/Mais Goiás | Foto: Reprodução