Lixo permanece como maior problema de Rogério Cruz
Lixo empilhado nas portas de casas e prédios é o maior inimigo da pretensão de reeleição do prefeito de Goiânia
Lixo empilhado, lixo fedendo, lixo há dias sem ser recolhido. Infelizmente essa é a companhia cotidiana do goianiense. A crise da coleta tem um ciclo bem definido. O caminhão deixa de passar na data estipulada, os sacos se transformam em montanhas pelas calçadas, há uma força-tarefa, a situação melhora. Dias depois, acontece tudo de novo, na mesma sequência. Um dia da marmota com cheiro de chorume.
Goiânia sente saudades de uma coleta previsível e eficaz dos resíduos sólidos. Não há dúvidas de que o lixo é o maior inimigo da popularidade de Rogério Cruz. E não precisa ser gênio para entender que isso terá consequências eleitorais.
O prefeito sabe disso. Dizem que ele está impaciente com as desculpas vindas da Comurg que não resolve de forma definitiva a questão do lixo em Goiânia. O problema é que só ficar nervoso com o órgão responsável pelo trabalho não resolve. É preciso mais.
Tem gente comentando na boca miúda que a piora do serviço faz parte de uma estratégia sórdida de debilitar a Comurg para que a iniciativa privada assuma o trampo. Se for isso, é muito grave. Trata-se de uma estratégia mafiosa de convencimento, daquele tipo que toca o terror geral para a venda de segurança privada. Tática de bandido.
Se algum sonho de competitividade eleitoral ainda vagueia pela cabeça do prefeito, a regularização da coleta de lixo é a primeira pauta a ser resolvida. Pra ontem.
@pablokossa/Mais Goiás | Foto: Luciano Magalhães Diniz / Comurg