Paul McCartney em palquinho foi uma Mega Sena pra quem viu
Paul McCartney tocou no Clube do Choro em Brasília para poucas centenas de sortudos que sabem a importância do que viram
Paul McCartney é o maior nome vivo da indústria do entretenimento mundial? Coloco a interrogação por entender que cabe debate. Temos Steven Speilberg por aí, Jack Nicholson com seu sorriso marcante, Stevie Wonder tocando muito, Madonna em tour, Mick Jagger e Keith Richards lançando disco novo, Bob Dylan com um Nobel debaixo do seu chapéu e Robert de Niro ainda botando filmes na praça. Tudo certo. Com todo amor e respeito que tenho por todos estes nomes, desculpe rapaziada, mas Paul McCartney é o maior nome vivo da indústria do entretenimento mundial sim. Ao menos no meu entender.
Por isso que a inveja que sinto dos sortudos que assistiram ao eterno beatle no Clube do Choro em Brasília é maior que a Esplanada dos Ministérios. Se presenciar o show em um estádio já é acachapante, e os goianienses que lotaram aquele dia histórico no Serra Dourada sabem muito bem disso, imagine ver pertinho, a poucos metros, sentido o calor do palco ali na cara. Velho, que emoção…
Tenho certeza que todos ali estavam sabiam da dimensão histórica do que viam. Os ingressos foram sorteados entre aqueles que compraram para a apresentação no Estádio Mané Garrincha. Ou seja, fãs que já estavam felizes por ver o ídolo num palcão gigante como é de práxis.
E os caras foram sorteados numa Mega Sena de Liverpool. E o melhor: com toda consciência disso.
Como não se morder de inveja?
Por toda vida se lembrarão do dia em que viram o baixo Hofner ali na fuça, cantaram A Hard Day’s Night sentido o hálito de Paul, gritaram Maybe I’m Amazed na cara do cara, se emocionaram com Blackbird e pularam como loucos em Helter Skelter.
Nunca é demais repetir, cara, que inveja…
@pablokossa/Mais Goiás | Foto: Reprodução/MPL Communications