Meio Ambiente

Próximos do fim

Se aguardarmos nossos governantes para que alguma coisa seja feita para diminuir a progressão desse caos ambiental, continuaremos contribuindo para a chegada do fim que visível e sensivelmente se anuncia.

Há anos os passeios de moto pelas estradas goianas significam pra mim um momento de paz e tranquilidade que contribuem para amenizar o cansaço e o estresse cotidianos, não raros na vida de um advogado.

A sensação é indescritível!

A música acalma e complementa. O vento no rosto liberta e no corpo refresca. Terapia!

Nos passeios do segundo semestre de 2018, o calor impressionava! Em 2019, era assustador. No domingo passado, foi ATERRORIZANTE! ATERRORIZANTE! Nunca senti nada igual! Nunca!

Assim como o Direito Eleitoral nesse texto dá lugar à inevitável preocupação ambiental, o prazer de um passeio foi aplacado por uma incômoda e castigante sensação de cozimento. Sem nenhum exagero! O vento estava queimando as mãos. A jaqueta de couro, que antes servia para amenizar as consequências de eventual queda, proteger do sol e do vento que às vezes esfria, no domingo passado embalou o corpo para ser cozido por inteiro.

E a perspectiva para os próximos anos não é das melhores. Não mesmo! Pelo andar da carruagem, tende a piorar!

Afeta com menor intensidade aqueles da nossa geração que têm piscina e/ou ar condicionado. Nem todos têm. Mas creio que as próximas gerações já estão condenadas. Não terão água!

Se aguardarmos nossos governantes para que alguma coisa seja feita para diminuir a progressão desse caos ambiental, continuaremos contribuindo para a chegada do fim que visível e sensivelmente se anuncia.

O que podemos fazer? No mínimo, não destruir a natureza. Mas isso não será o suficiente, levando-se em conta que a atual e gerações passadas já promoveram a degradação em patamares irreversíveis. Pois, então, reparar o crime com o replantio e o reflorestamento é uma OBRIGAÇÃO de cada um de nós.

O susto que domingo passado se intensificou foi mais do que suficiente para a decisão que adotei: essa semana vou plantar mais algumas árvores.

Façam o mesmo! É a única coisa que nos resta para nos protegermos. É pedido de desculpas e gesto de carinho para os nossos filhos e netos.

O Parque Altamiro Pacheco, bastante degradado nos últimos anos pelas queimadas iniciadas por ação humana, é um bom lugar para começarmos.

Eu vou lá essa semana! Vamos?