PL avalia lançar Gayer e Fred Rodrigues ao Senado em 2026

Uma ala do PL defende que o partido lance além do deputado federal Gustavo Gayer, o ex-deputado estadual Fred Rodrigues, na disputa ao Senado Federal. Apesar da discussão ainda estar em fase embrionária, aliados defendem que ambos reforcem a dobradinha nas eleições do próximo ano. 

Gayer já é considerado nome natural para a disputa e tem garantida a primeira vaga na chapa majoritária. Como nas eleições de 2026, haverão duas cadeiras disponíveis para as coligações, Fred Rodrigues surge como uma opção aos liberais. Antes, seu nome vinha sendo sondado para a Câmara dos Deputados. Contudo, sempre que questionado sobre o assunto, o ex-deputado estadual evita cravar os caminhos que tomará.

Paralelo a isso, o ex-deputado federal e vereador por Goiânia, Major Vitor Hugo trabalha para ter seu nome na segunda vaga. Mesmo durante a campanha que o levou a Câmara, o ex-líder do Governo Bolsonaro já falava em fazer o mesmo caminho do atual senador Jorge Kajuru (PSB): ser eleito com uma votação expressiva e sair do parlamento municipal para Brasília, no Senado Federal.

Contudo, a articulação que coloca Fred Rodrigues no Senado também é uma forma de frear essa movimentação e Vitor Hugo pode encontrar dificuldades para conseguir o espaço. Apesar de publicamente destacarem que algumas rusgas ficaram no passado, o fato do ex-deputado federal ter iniciado conversas vislumbrando uma possível aliança com o atual vice-governador Daniel Vilela (MDB) num sinal que foi encarado como “traição” ao projeto do senador Wilder Morais chegar ao Governo, deixou marcas que dificilmente serão reparadas. 

Uma fonte do alto escalão da cúpula liberal reforça que ainda haverá um bom caminho a ser percorrido até que o martelo seja batido. “Por ora, é muito natural o Gayer ser o primeiro nome. Só não será se ele não quiser. Na segunda vaga, há outros postulantes. O Fred é um quadro importante e hoje é visto como promissor deputado federal, mas a situação pode mudar até ano que vem”, postula. Para este texto, tanto Major Vitor Hugo como Fred Rodrigues foram procurados, mas ambos não retornaram as ligações da coluna.