5 filmaços argentinos para não perder

Em homenagem à vitória da Argentina na Copa do Mundo de 2022, escolhi 5 filmaços argentinos que também são ótimos exemplos do excelente cinema dos nossos vizinhos. Vamos de lista!

Obs: A lista é a opinião (pessoal) do autor deste post.

Obs 2: A lista está em ordem de lançamento.

O FILHO DA NOIVA (2001)

Rafael Belvedere (Ricardo Darín) é um homem quarentão sem muita perspectiva de vida que está cuidando do restaurante do pai. Certo dia, seu pai propõe a renovação dos votos de casamento com sua mãe que está sofrendo do Mal de Alzheimer. Combinações perfeitas para um filme emocionante e inesquecível do cinema argentino. Prepare o coração e os lenços!

O SEGREDO DOS SEUS OLHOS (2009)

Ganhador do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, “O Segredo dos Seus Olhos” é um drama e thriller investigativo surpreendente e fervoroso do começo ao fim. Cada cena, cada frame, cada momento entrega um cinema argentino de alta qualidade e competência – tanto técnica quanto narrativamente.

RELATOS SELVAGENS (2014)

“Relatos Selvagens” é um filme composto por curtas-metragens onde em cada história temos uma situação que irá explorar com maestria, e humor afiado, as relações humanas e a natureza corrupta, ou extrema, ou explosiva, ou sem empatia do ser humano. Um filmaço dirigido por Damián Szifron e com um elenco estelar.

O CLÃ (2015)

“O Clã” é baseado na história de uma das gangues mais famosas da Argentina, os Puccio, e o filme acompanha a vida desta família que ficou conhecida na década de 1980 por sequestrar e matar várias pessoas. Um filme de máfia sobre honra, destino e escolhas que é contada com ritmo e pulso pelo diretor Pablo Trapero. Filmaço com um elenco também fenomenal!

O CIDADÃO ILUSTRE (2016)

Um renomado escritor argentino, e ganhador do prêmio Nobel de Litetarura, vive há 40 anos na Espanha, mas é chamado pelo prefeito local de sua cidadezinha natal na Argentina para participar de um evento. Ele, relutante, aceita e viaja para o local. Rico, sozinho e com uma vida sem atrativos, “O Cidadão Ilustre” é repleto daquele humor ácido costumamente utilizado no cinema da Argentina. Aqui, temos um estudo de personagem que adentra na natureza de um ser humano escroto cujos contrastes da atual vida erudita são gritantes com relação ao estilo bucólico da cidadezinha. Ainda bem que o filme não resolve cair no clichê da redenção, e mantém uma acidez deliciosa ao longo de toda a narrativa.