Crítica: Casamento em Família (2023)
Longa-metragem é estrelado por Richard Gere, Diane Keaton, Susan Surandon e William H. Macy
Michael Jacobs lançou nos anos 70 uma peça teatral na Broadway sobre casamento. O show foi um fracasso e não durou um mês em cartaz. Desde então, Jacobs vem traballhando no texto e tentando lançar um filme sobre o assunto. A espera foi grande, mas ele finalmente conseguiu e agora com um elenco de estrelas veteranas como Richard Gere, Diane Keaton, Susan Surandon e William H. Macy, eis que a adaptação para cinema dirigida pelo próprio Jacobs é lançada.
Ainda que o filme tenha um elenco formado por ótimos atores e possua aquela vibe de comédia romântica boba clichê – que geralmente funciona dentro de sua simplicidade -, “Casamento em Família” pouco consegue ser divertido e/ou uma reflexão interessante sobre casamento na meia idade.
Como já disse em outras ocasiões: Ser clichê não é um problema. Ser previsível não é um problema. O problema é quando o clichê é mal trabalhado e não consegue cumprir minimamente suas intenções de gênero.
“Casamento em Família” não tem nada de novo, mas é um desses filmes que tenta ser analítico demais sobre um tema que se esquece da diversão e do inusitado. Até mesmo o grande “encontro” do clímax não aproveita bem a comicidade de seu elenco, e ao fim, tudo soa chato e arrastado demais. Neste caso, o clichê trabalha contra e o resultado deixa a desejar. Infelizmente, é um desperdício de elenco e de 95 minutos que soam intermináveis.
Maybe I Do/EUA – 2023
Dirigido por:: Michael Jacobs
Com: Richard Gere, Diane Keaton, Susan Surandon, William H. Macy, Emma Roberts…
Sinopse: Após um longo período juntos, Michelle e Allen decidem convidar seus pais para finalmente discutirem sobre o casamento. Mas o jantar de apresentação rapidamente sai do controle quando os pais percebem que cada cônjuge está dormindo com o outro.