Crítica: ‘O Bastardo’ (2023) com Mads Mikkelsen
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“O Bastardo” é um drama épico dinamarquês que conta a história real de Ludvig Kahlan (Mads Mikkelsen), um soldado que decidiu se mudar e cultivar a Jutlândia da Dinamarca – que agora compreende a grande maioria do país – em meados do século XVIII. A região era considerada uma terra infértil, árida e onde só crescia plantas rasteiras e silvestres, mas Ludvig conseguiu provar ao rei que o lugar era promissor.
Até que ponto a história retratada no filme é verdadeira eu não sei, mas como obra cinematográfica o diretor Nicolaj Arcel cria um filme empolgante que lembra bastante os épicos de antigamente que Hollywood parou de fazer. Nosso protagonista acredita em um sonho e no valor da terra escolhida, mas há outras pessoas interessadas em impedir que isto se realize, portanto, a jornada não será fácil.
Na história temos um vilão mau de deixar nosso coração acelerado de raiva, e além do ótimo texto a construção de personagem, o ator Simon Bennebjerg é excelente, e ele entrega uma criatura irritante e repulsiva. Em contrapartida, nosso protagonista encarnado pelo sublime Mads Mikkelsen é um sujeito que começa sua jornada durão, focado nos objetivos e sem muito conversa com as pessoas. Com o passar dos anos e à medida em que vai se conectando com os demais, tais características vão persistir mas ele ficará mais volátil e envolvido.
Com visuais belíssimos da Dinamarca e uma trama clássica de um homem defendendo sua terra, e seu sonho, “O Bastardo” acerta todas as notas e entrega uma experiência memorável para o público. Recomendado!
Bastarden/DINAMARCA – 2023
Dirigido por: Nicolaj Arcel
Com: Mads Mikkelsen, Simon Bennebjerg, Amanda Collin…
Sinopse: The Promised Land é um drama histórico que conta a verdadeira história do soldado e explorador dinamarquês Ludvig Kahlen (Mads Mikkelsen), que explorou e cultivou a selvagem Jutlândia da Dinamarca, que agora compreende a grande maioria do país, em meados do século XVIII.