Cinema

Crítica: O Urso do Pó Branco (2023)

Longa-metragem é dirigido por Elizabeth Banks

(Foto: Divulgação)

Não tinha visto o trailer de “O Urso do Pó Branco” mas quando li a premissa fiquei curioso e na expectativa de um filme minimamente divertido de assistir. Na trama, um urso cheira e come cocaína e fica descontroladamente violento se tornando uma máquina de matar incontrolável. Nada que pareça um clássico ou um filme para mudar nossas vidas, no entanto, tem potencial para algo no mínimo inusitado, divertido e carregado de carnificina.

Dirigido por Elizabeth Banks, “O Urso do Pó Branco” possui mortes e um urso “cheirado” assassino, mas o filme é completamente sem foco e não sabe se deseja ser uma comédia cafona ou um thriller de suspense com um animal matador.

Nenhuma das intenções é realizada com eficiência. O humor inserido deixa o longa besta e nitidamente ridículo, e o suspense ou ação são pessimamente dirigidos resultando em um desastre visualmente amador e sem nenhuma criatividade. Parece um filme gravado em um parque qualquer de Los Angeles com efeitos especiais capengas e pouco convincentes.

Perdido em suas intenções e sem conseguir ser minimamente bom em nenhuma delas, “O Urso do Pó Branco” até poderia ser uma galhofa visceral e divertida com bastante tensão, ação e suspense, mas o que temos aqui é um filme visualmente pobre, com uma história mal escrita e uma direção que não sabe aproveitar nada do que possui em mãos. Infelizmente.

Cocaine Bear/EUA – 2023

Dirigido por: Elizabeth Banks

Com: Keri Russell, Alden Ehrenreich, Ray Liotta, Margo Martindale…

Sinopse: Inspirado em uma história real que aconteceu no Kentucky, em 1985, o filme narra os eventos que levaram um urso à morte após consumir 40 quilos de cocaína pura.