BRANCA DE NEVE E OS SETE ANÕS (1937)
O primeiro filme longa-metragem animado a ser lançado na história do cinema, “Branca de Neve” foi uma aposta de risco para Walt Disney. O visionário tinha um sonho e colocou todas as cartas em adaptar em formato de longa um conto de fadas com personagens humanos e música. Foi considerado um doido! Mas Walt sabia o que queria, e ele era um perfeccionista que supervisionava cada detalhe. O filme estourou orçamento por causa dos atrasos e das inúmeras edições que ele fez durante a produção, pedindo para tirar cenas e refazer outras que não estavam do seu agrado.
Mas em sua estreia, “Branca de Neve e os Sete Anões” foi um sucesso absoluto e como naquela época o sistema de distribuição era diferente de hoje, o filme ficou mais de ano em cartaz e conquistando cada vez mais o público por onde passava. Walt foi elogiado pela perfeição dos desenhos de sua equipe, pela história envolvente e personagens carismáticos. E sem dúvida, continua uma das produções mais belas dos estúdios Disney. Revolucionário!
BAMBI (1942)
Depois de “Branca de Neve”, a Walt Disney entrou em uma fase complicada quase beirando a falência. A guerra se alastrava pelo mundo, o dinheiro entrava pouco e Walt não poupava em seu perfeccionismo com cada desenho. “Pinóquio” foi lançado e não foi um sucesso de bilheteria. “Bambi” era um projeto que estava em produção por anos e quando chegou aos cinemas em 1942 também não fez muito alarde – apesar dos elogios com relação à perfeição estética do longa.
Mas “Bambi” entrou no imaginário popular de alguma maneira, e é um filme que foi crescendo com os anos (assim como o próprio “Pinóquio”) e se tornando um referencial de clássico absoluto da empresa.
CINDERELA (1950)
Após um década complicada e de pouco dinheiro para o estúdio Walt Disney, eis que Walt resolveu apostar novamente em outra história de princesa, e quando foi lançado em 1950, “Cinderela” foi responsável por salvar a Disney da falência. A fórmula dos contos de fadas Disney foi mais uma vez utilizada e com resultados soberbos. O longa deu muito dinheiro para o estúdio e encantou o planeta com mais uma história de amor cheia de magia e imaginação.
PETER PAN (1953)
Embarcando na onda de “Cinderela”, “Peter Pan” se beneficiou e foi um sucesso de bilheteria na época. Foi uma das maiores arrecadações daquele ano e colocou em definitivo o personagem criado por J.M. Barrie no imaginário da criançada. Mais uma vez, a Disney consegue pegar uma propriedade intelectual existente e criar um visual icônico e bem característico do estúdio. Sucesso!
A BELA ADORMECIDA (1959)
E quem salvou novamente a Disney de um final de década fraco nas bilheterias foi A Bela Adormecida. O filme repete a fórmula clássica do estúdio, mas agora com uma animação esteticamente diferente, mas não menos caprichosa e visualmente linda.
A PEQUENA SEREIA (1989)
Parece que são as princesas que resgatam a Disney do abismo, pois a década de 80 foi totalmente fraca para as bilheterias do estúdio, e só com “A Pequena Sereia” no final da década de 90 é que a Disney resgatou o brilho e entrou em uma de suas mais rentáveis, e populares, épocas.
A BELA E A FERA (1991)
Seguindo o sucesso estrondoso de “A Pequena Sereia”, outra princesa ganhou o tratamento Disney e o conto de “A Bela e a Fera” foi um sucesso ainda maior, e foi a primeira animação da história a ser indicada como Melhor Filme no Oscar. Com músicas memoráveis, um visual deslumbrante e uma história com a fórmula clássica do estúdio, o sucesso era inegável.
ALADDIN (1992)
Outro clássico da Disney, “Aladdin” nos leva para o mundo do ocidente em uma história repleta de personagens marcantes, músicas memoráveis em uma animação lindamente produzida.
O REI LEÃO (1994)
Antes de “Frozen” superar sua bilheteria em 2013, “O Rei Leão” era a maior bilheteria da Disney com quase $1 bilhão arrecadados na época de seu lançamento. Continua a minha animação favorita do estúdio, junto com as melhores músicas e alguns dos personagens mais marcantes de todos os 100 anos da casa do Mickey. Fabuloso, marcante e inesquecível!
FROZEN (2013)
Após um começo de século fraco nas bilheterias, temos outra princesa que veio colocar a Disney lá no topo novamente. O estúdio já estava se recuperando após John Lasseter, da Pixar, ter assumido o comando das animações da Disney e lançamentos como “Bolt”, “A Princesa e o Sapo” e “Enrolados” já iniciavam um novo renascimento. E “Frozen” foi o atestado definitivo do retorno triunfal, tornando-se uma das animações mais rentáveis da história, e com algumas das canções chiclete mais ouvidas até hoje.