Josh Hartnett fala sobre status de galã e diz que ama ‘tentar’ coisas novas em filmes
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Durante anos, Josh Hartnett ficou preso no status do ‘rostinho bonito’ de Hollywood. Ele tentou se libertar assumindo papéis mais sombrios em filmes como “Prova Final” e “Falcão Negro em Perigo”, mas suas feições esculpidas dificultavam que o público enxergasse além de sua beleza. Em uma entrevista recente à Variety, Hartnett abordou esse desafio, dizendo que seu papel em “Pearl Harbor”, de Michael Bay, foi a gota d’água que finalmente quebrou as costas do camelo.
“Eu ainda estava tentando descobrir quem eu era”, disse Hartnett. “Algo dessa magnitude que todos conheciam e meio que pensavam em mim como o personagem, teve um efeito em mim que eu revidei. Sempre foi algo que tive que enfrentar naquela idade, e ainda estava tentando descobrir o que significava para mim e para as pessoas ao meu redor.”
Depois de sua experiência no épico filme de guerra, Hartnett mudou de rumo, atuando em projetos menores e de nicho, como “Xeque-Mate” e “30 Dias de Note” – projetos que eram mais movidos pela criatividade do que pela bilheteria.
BUSCA POR TRABALHOS DIFERENTES
“Adoro experimentar, tentar coisas em filmes”, disse Hartnett, acrescentando mais tarde: “Nunca fui anti filmes convencionais; Eu simplesmente era anti-obsessão por números. Quero trabalhar com pessoas que são, por falta de termo melhor, artistas.”
Apesar de trabalhar continuamente por mais de duas décadas, Hartnett ainda luta com sua identidade de galã, mas agora está mais aberto a fazer filmes maiores, como quando atuou no vencedor do Oscar de Melhor Filme do ano passado, “Oppenheimer”. Trabalhando com autores como Christopher Nolan e, mais recentemente, M. Night Shyamalan no próximo thriller “Armadilha”, Hartnett percebeu que pode equilibrar ser alguém que os fãs adoram, bem como um verdadeiro artesão.
“Eu realmente queria ser um ator sério”, disse Hartnett sobre seus anos de desenvolvimento. “O que eu não entendi é que estava em uma posição incrível, trabalhando com diretores incríveis em projetos incríveis. Para todos os efeitos, não importava como as pessoas me viam nos tablóides ou qualquer outra coisa – contanto que eu estivesse trabalhando na indústria. Mas eu era muito jovem para realmente entender isso, para fazer a diferenciação.”