Meryl Streep: 20 filmes imperdíveis
Atriz está completando 74 anos de vida
Aproveitando que hoje, 22 de junho de 2023, é o aniversário de 74 anos de Meryl Streep, vamos de lista com 20 recomendações imperdíveis de sua carreira.
Nascida em Summit, New Jersey, em 22 de Junho de 1949, Streep está com 71 anos e é – possivelmente – a atriz de maior peso e renome de Hollywood.
Indicada 21 vezes ao Oscar (um recorde entre homens e mulheres), a atriz ganhou 3 estatuetas – 2 de Melhor Atriz por “A Escolha de Sofia” e “A Dama de Ferro”, e 1 de Melhor Atriz Coadjuvante por “Kramer Vs. Kramer”. Além de centenas de outros prêmios que a fazem o nome mais premiado do cinema mundial.
Obs: A lista está em ordem de lançamento!
O FRANCO ATIRADOR (1978)
Primeira indicação ao Oscar de Streep – de Atriz Coadjuvante -, o filme é estrelado por Robert DeNiro e tem Christopher Walken numa atuação poderosa que venceu o Oscar. O filme explora as marcas profundas deixadas pela guerra, e suas duradouras consequências emocionais. É lento, mas é filmaço dirigido por Michael Cimino!
KRAMER VS. KRAMER (1979)
Segunda indicação ao Oscar e a primeira vitória de Streep, como Atriz Coadjuvante, neste filme emocionante estrelado por Dustin Hoffman. Na trama, Streep faz uma mãe que deixa o filho pequeno com o pai e some. Certo dia ela retorna exigindo o filho, e o embate vai parar no tribunal.
A ESCOLHA DE SOFIA (1982)
Eu gosto de “A Escolha de Sofia” e a atuação de Meryl é estupenda! Ela faz uma mulher polonesa que durante a Segunda Guerra Mundial precisa escolher qual dos dois filhos vai sobreviver e qual irá morrer. A cena da escolha é um desses momentos memoráveis da sétima arte, sem dúvida!
A história em si já é impactante, mas tenho apenas um problema com o filme: não precisava ter duas linhas temporais. Se o roteiro ficasse apenas no período da guerra já teria estofo suficiente para um filme completo, já os momentos da personagem no presente são cansativos para mim.
SILKWOOD – O RETRATO DE UMA CORAGEM (1983)
Karen Silkwood (Streep) é uma dona de casa que também trabalha como metalúrgica em uma fábrica de peças para uma usina atômica. Após presenciar vários casos de abuso a funcionários da empresa, ela decide denunciar e torna-se uma líder sindical que não se intimida diante do sistema.
Drama emocionante baseado em uma história real. Temos também Cher e Kurt Russell no elenco.
ENTRE DOIS AMORES (1985)
Dirigido por Sydney Pollack, “Entre Dois Amores” só podia ter uma duração menor, porque de resto é um romance épico belo, bem dirigido, com uma trilha memorável e dois atores excelentes: Streep e Robert Redford.
IRONWEED (1987)
Um esquizofrénico e uma ex-cantora se encontram e criam uma relação de afeto. Francis e Helen são dois alcoólatras e se apoiam um no outro para terem algum tipo de bem estar. Primeiro filme nos EUA do cineasta argentino naturalizado no Brasil, Hector Babenco, o longa traz uma Meryl Streep formidável ao lado de um Jack Nicholson também excelente.
UM GRITO NO ESCURO (1988)
Um casal adventista na Austrália viaja para acampar com os filhos, incluindo o bebê, mas aparentemente um cão selvagem leva a criança embora. Buscas se iniciam mas o bebê nunca mais foi achado. Aos poucos a mídia começa a questionar os costumes adventistas do casal e a perguntar se não foram eles os responsáveis pelo sumiço do filho mais novo. Um filme sobre intolerância religiosa e o uso da mídia para julgamentos pré-estabelecidos sem o mínimo de prova. Um filme intrigante com uma atuação marcante Streep. Baseado em uma história real.
LEMBRANÇAS DE HOLLYWOOD (1990)
Streep interpreta uma cantora country viciada em drogas e alcoólatra que volta para a casa de sua mãe (Shirley McLaine), uma ex-estrela de Hollywood. Adaptado do livro escrito por Carrie Fisher – que também assina o roteiro -, o filme tem muito da vida pessoal de Fisher e resulta em um drama sutil, mas profundo, sobre os bastidores desse mundo artístico onde a fama é um objetivo essencial, mas passageiro, e por isso, desesperador.
A MORTE LHE CAI BEM (1992)
Considero hilariante esta comédia fantasia de Robert Zemeckis (“De Volta Para o Futuro”, “Forrest Gump”), que além de divertir com os ótimos efeitos especiais para a época, extrai de Meryl Streep e Goldie Hawn uma luta imortal que nunca esqueci. E Bruce Willis como o marido pamonha é outro ponto forte. É uma besteira? Sem dúvida. Mas é uma besteira das boas.
O RIO SELVAGEM (1994)
Um dos filmes da Sessão da Tarde da minha época, “O Rio Selvagem” é uma aventura que coloca Meryl como “heroína de ação”. Trama simples, mas com ritmo e muita diversão. Dirigido por Curtin Hanson e com Kevin Bacon e John C. Reilly no elenco.
AS PONTES DE MADISON (1995)
Meu filme favorito de Meryl Streep é este drama/romance que todas as vezes me leva aos prantos. Dirigido por Clint Eastwood –que também é um dos protagonistas – o longa mostra a história de uma dona de casa, que quando o marido viaja com os filhos, conhece um fotógrafo que desperta nela um inesperado sentimento de paixão. O que mais me encanta nesta obra-prima é a maneira madura, e sem sentimentalismo barato, com que o roteiro desenvolve a relação dos personagens. O final é simplesmente arrebatador!
AS FILHAS DE MARVIN (1996)
As irmãs Lee (Streep) e Bessie (Diane Keaton) estão distantes desde que o pai sofreu um derrame, e foi Bessie quem ficou responsável por cuidar do velho. Mas, certo dia, ela descobre que está com leucemia e precisa de um transplante de medula óssea para sobreviver. Sua irmã Lee acredita que o filho, Hank (Leonardo DiCaprio), que está internado em um hospital psiquiátrico, é compatível e pode ser de grande ajuda. Um dramalhão tocante com duas excelentes atrizes juntas.
MÚSICA DO CORAÇÃO (1999)
Um filme delicioso de assistir sobre uma professora de música (Streep) que muda a vida dos alunos de uma escola carente do Harlem, em Nova York, através da música. Mas após 10 anos de sucesso, a falta de orçamento prejudica o programa musical que é desligado subitamente da escola. Streep aprendeu a tocar violino e encanta como sempre neste longa dirigido surpreendentemente por Wes Craven, diretor de filmes de terror como “Pânico” e “A Hora do Pesadelo”.
AS HORAS (2002)
No começo do século XX, a escritora Virginia Woolf está lidando com uma forte crise de depressão. Seus textos falam bastante com uma mulher dos anos 50 e dos dias atuais. O filme segue com três linhas temporais, e em cada uma delas um relato emocionante sobre depressão. Um filme melancólico e profundo que além de Streep, tem Nicole Kidman (ganhadora do Oscar por sua interpretação de Woolf) e Julianne Moore no elenco.
ADAPTAÇÃO (2002)
Um roteirista (Nicolas Cage) com crise existencial precisa adaptar um livro sobre orquídeas (escrito pela personagem de Streep), mas está com bloqueio criativo e decide pedir ajuda para o seu irmão gêmeo (também Cage). Dirigido por Spike Jonze e com roteiro do sempre surpreendente Charlie Kaufman, “Adaptação” é um desses dramas intensos que não permite você olhar para os lados. Filmaço!
O DIABO VESTE PRADA (2006)
Talvez nas mãos de outra atriz, Miranda Pristley não ganharia a sutileza no falar, andar e olhar como ganhou com Meryl Streep. A atriz já era um ícone do cinema, ganhadora de 2 Oscars e cheia de indicações, mas foi somente com “O Diabo Veste Prada” que Streep alcançou o aclame popular tornando-se comercialmente rentável.
DÚVIDA (2008)
Lançado em 2008 e adaptado da peça premiada de John Patrick Stanley, que é também o diretor e roteirista do filme, “Dúvida” é uma obra-prima cheia de nuances, filmada com minuciosidade onde cada ângulo de cena é algo a ser dito sobre o ambiente, o contexto e os sentimentos de cada personagem. Streep interpreta a irmã Aloysius, diretora de um colégio católico que acusa o padre (Philip Seymour Hoffman) da região de pedofilia. Mas sem nenhuma prova. Com o tempo, o filme só cresceu na minha avaliação e é um dos grandes projetos, e interpretações, de Meryl.
MAMMA MIA! (2008)
Desde o lançamento de “Mamma Mia!” em 2008 nunca escondi o quanto amo este filme. Um dos meus musicais favoritos principalmente por causa de Meryl, reconheço que as coreografias são cafonas mas também entendo que esta era a real intenção. De trazer o espírito dos anos 70 com uma trilha sonora composta por músicas da banda sueca ABBA (uma banda cafona, mas ótima!). O final com os figurinos ultra coloridos é a prova disso!
E entre momentos super divertidos com Streep se divertindo como nunca, temos algumas cenas sutilmente emocionantes. Exemplo: Meryl Streep cantando “The Winner Takes At All”.
JULIE & JULIA (2009)
Meryl Streep interpreta neste filme um dos maiores ícones da culinária norte-americana: Julia Child. Ela se tornou conhecida por seus livros e programa televisivo. O jeito irreverente e descontraído tornaram Child um sucesso absoluto. E aqui, Streep some no papel e está idêntica a verdadeiro. Um longa leve que dá água na boca. Vale a pena!
UM DIVÃ PARA DOIS (2012)
Em tons de comédia dramática, “Um Divã Para Dois” é um filme muito mais profundo do que aparenta, e tanto Streep quanto Tommy Lee Jones apresentam atuações tocantes. Do mesmo diretor de “O Diabo Veste Prada”, David Frankel.