‘Planeta dos Macacos’ (filmes atuais): Do Pior ao Melhor
Vamos de lista!
Com a estreia de “Planeta dos Macacos: O Reinado”, vamos de lista com nosso ranking Do Pior ao Melhor filme atual do reinício da franquia de símios que teve início em 2011 com “Planeta dos Macacos: A Origem”. Ao todo, foram quatro filmes que não somente inovaram a franquia, como a ressuscitaram de maneira inteligente, impactante e emocionante surpreendente. Vamos de lista!
04. PLANETA DOS MACACOS – O REINADO (2024)
O novo filme, em minha opinição, não possui um protagonista tão marcante quanto o César dos três filmes anteriores, e também demora um pouco a engatar. No entanto, o longa possui muitos méritos e não desonra o legado da franquia. Ao saltar várias gerações para o futuro, a trama posiciona o filme mais perto da história clássica. E os efeitos visuais continuam soberbos, assim como a atenção para com o design de produção. Vale muito a pena!
03. PLANETA DOS MACACOS – A ORIGEM (2011)
Planeta dos Macacos é uma das franquias mais importantes e influentes da ficção científica no cinema. Desde que o clássico com Charlton Heston marcou o cinema em 1968, a franquia nunca teve outros longas realmente à altura do original. A última tentativa tinha sido com um reboot dirigido por Tim Burton em 2001 e que foi catastrófico. Dez anos depois, a então Fox lança “Planeta dos Macacos – A Origem” em uma tentativa de reavivar a franquia mas agora contando a história desde o começo, e não mais utilizando maquiagem para criar os macacos, e sim tecnologia de captura de movimentos.
O resultado é um filmaço extremamente bem feito e dirigido por Rupert Wyatt, mas, acima de tudo, que tinha algo para dizer na época e que hoje ainda continua bastante atual em seus temas. A tensão crescente nos coloca vidrados na tela, e a jornada de César (encarnado magistralmente por Andy Serkis) e também da raça humana ganha um começo maduro, digno e empolgante. E tudo só ia ficar melhor!
02. PLANETA DOS MACACOS – O CONFRONTO (2014)
Três anos após “A Origem”, Matt Reeves assume o cargo de diretor em um filme que anda alguns anos adiante onde o vírus símio que tinha se espalhado no final do primeiro filme dizima praticamente todos os humanos do planeta. Os poucos que restaram tentam a sorte em uma comunidade fechada, e precisam usar uma hidrelétrica abandonada para gerar energia. O problema é que tal hidrelétrica está em uma região ocupado por César e seus macacos, e daí o conflito entre as duas diferentes raças vai se fortalecer e ganhar cada vez mais força.
O interessante é que “O Confronto”, ao mesmo tempo em que entrega uma história cheia de suspense, tensão e ação, é um filme que reflete de maneira profunda sobre as relações humanas no mundo real através das relações entre humanos e macacos na ficção. Em ambos os grupos, teremos personagens com intenções boas e ruins, e todos colocados em constante prova tanto com seus ideais, quanto com dilemas envolvendo outros indivíduos. Um filmaço ainda melhor do que o anterior, e que mantém a alta qualidade da franquia!
01. PLANETA DOS MACACOS – A GUERRA (2017)
Matt Reeves retorna como diretor naquele que é um encerramento emocionante, memorável e triunfal para a jornada do macaco César no cinema, e que abre inúmeras possibilidades para avançar a história e explorar coisas novas – algo que o recente filme aproveitou e fez muito bem.
“A Guerra” não apenas cria paralelos fortes entre aquele mundo ficcional com os precedentes do nosso mundo real – como o nazismo, por exemplo -, como entrega um filme que sabe muito bem desenvolver seus personagens sem pressa, e sabe colocar a ação de maneira que sirva à um propósito em cena. E mais ainda, a “humanidade” – seja ela de qual raça for -, continua sendo a grande discussão e debate do roteiro. Quem somos? Como agimos diante das diferenças? Aceitamos o divergente? Questões colocadas com uma profundidade dramática tocante, e desenvolvidas sem deixar de lado o espetáculo cinematográfico.
Um clássico moderno da ficção científica que merece ser mais lembrado e apreciado! Destaque para o contínuo brilhantismo de Andy Serkis, que aqui entrega sua melhor atuação como César.