Robin Wright revela que tem um arrependimento sobre o final de “House of Cards”
Ela conta também como o produtor-executivo, David Fincher, lhe convenceu a entrar no seriado
Já se passaram dois anos desde que tivemos o final de “House of Cards”, primeira produção original da Netflix estrelada por Kevin Spacey e Robin Wright.
O seriado terminou na sexta temporada sem a presença de Kevin Spacey, que foi demitido do show após inúmeras acusações de assédio sexual.
Durante uma entrevista para Lola Ogunnaike, da People TV, Wright recorda como o produtor-executivo David Fincher lhe convenceu a entrar no seriado no papel de Claire Underwood, que começou na primeira temporada como a esposa de Frank Underwood (Spacey) e como CEO de uma ONG sem fins lucrativos até se tornar a Presidente dos EUA.
“Eu disse que não sabia se queria participar de um show de TV, porque eu queria continuar fazendo filmes. E ele disse: ‘Isso vai ser revolucionário, essa mídia de streaming. Vai ser o caminho do futuro. Vai tomar contar!”, ela conta.
Sua relutância de assumir o papel se estendeu também com relação à sua personagem, mas Fincher também a convenceu disso:
“Eu não quero interpretar uma mulher que seja ombro amigo de um político numa série de TV. E ele disse: ‘É só o começo da primeira temporada. Claire Underwood vai evoluir em uma complexa – se você deseja falar complexa – e corrupta personagem feminina.”
Por fim, ela entrou no seriado e afirma que ficou feliz em dirigir o último episódio e que a jornada de Claire a tenha levado para o Salão Oval, mas ela tem apenas um arrependimento com relação ao final do show:
“Foi uma honra ter encerrado a série como diretora. Mas eu queria que ela tivesse se tornado presidente de maneira legítima. Assim teria sido um bom jeito de mostrar ao mundo e dizer, ‘Viu? É possível!”