10 deputados goianos assinam requerimento para a “CPI do Xandão”
Dez deputados federais goianos assinaram requerimento para abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI)…
Dez deputados federais goianos assinaram requerimento para abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar supostos abusos de autoridade cometidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) — apelidada de CPI do Xandão, em referência ao ministro Alexandre de Moraes. O movimento puxado pelo deputado bolsonarista Marcel Van Hattem (Novo-RS) conta com 185 assinaturas.
Por Goiás, assinam o documento: Delegado Waldir (UB), Célio Silveira (MDB), Francisco Jr. (PSD), João Campos (Republicanos), José Mario Schreiner (MDB), José Nelto (PP), Magda Moffato (PL), Major Vitor Hugo (PL), Professor Alcides (PL) e Zacharias Calil (UB).
O delegado Waldir diz que atendeu pedido de Marcel Van Hattem, que foi líder com ele. Além disso, afirma que não há nenhuma orientação em contrário do União Brasil e nenhum pedido em contrário para não assinar. “Vivemos em uma democracia, temos que apurar, limitar e punir ou não definitivamente, notícias de excessos praticados por ministros do STF, observando a constitucional Separação de Poderes e impedir qualquer Ativismo Judicial, colocando ponto final nessa discussão, positivo ou negativamente”, aponta
ATENÇÃO MÁXIMA! FALTAM SÓ 3 ASSINATURAS das 171 assinaturas de deputados para que a CPI do Abuso de Autoridade do STF e do TSE seja instalada na Câmara. Peça ao seu deputado para assinar o requerimento CD228980315300. Conto com sua ajuda! pic.twitter.com/9m5VNUS5u7
— Marcel van Hattem (@marcelvanhattem) November 24, 2022
O deputado autor do requerimento argumenta que o STF tem usurpado as prerrogativas do parlamento e, diariamente, tem fechado o Congresso com suas decisões. Ele solicita aos eleitores que peçam aos deputados para assinar o requerimento.
Marcel Van Hettem também cita a multa aplicada por Alexandre de Moraes contra a ação feita pela coligação encabeçada pelo PL, que contestou o resultado da eleição de segundo turno à presidência do Brasil. “A lei permite que antes, durante e depois o partido faça questionamentos [sobre o processo eleitoral]. O partido político está sendo penalizado com um numerário expressivo de R$ 22 milhões, que inclusive parece ironizar o número do partido”, disse em entrevista à Jovem Pan.