17 trans estão na lista de espera para cirurgia de redesignação sexual em Goiás
HGG faz o procedimento no estado pelo Sistema Único de Saúde (SUS)
A lista de espera para cirurgia de redesignação sexual pelo SUS tem 16 pessoas trans, segundo o site da transparência da secretaria estadual de Saúde. O HGG é a primeira unidade de saúde pública do governo de Goiás a realizar o procedimento no estado e já fez algumas operações.
Para ter acesso ao benefício é preciso fazer parte de um grupo de mulheres transexuais pacientes do Serviço Especializado do Processo Transexualizador (Ambulatório TX). Necessário também atingir o prazo de dois anos do início do acompanhamento, estabelecido por lei A cirurgia de redesignação, em que são criadas a genitália externa e a vagina, é mais uma etapa do processo transexualizador realizado pelo Ambulatório TX, criado pelo HGG para atender a demanda da população transexual do Estado, até então atendida apenas pelo Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (UFG), que atualmente está com as cirurgias suspensas.
Atendimentos Desde sua criação, 515 pessoas passaram pelo serviço do Ambulatório TX – das quais 230 foram atendidas pelo ambulatório somente neste ano. O local realizou 5.277 atendimentos ambulatoriais e 27 cirurgias – 14 plásticas e 13 ginecológicas.
Entre os atendimentos ambulatoriais, o destaque é para psicologia, que fez 2.490 atendimentos. Até então, o hospital realizava somente os procedimentos de histerectomia vaginal, que é a retirada do útero, e a mastectomia, a retirada dos seios.
A cirurgia é feita em poucos lugares do País, e ser paciente do HGG é, hoje, a única forma de se fazer o procedimento no estado.