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2º dia de julgamento do caso Valério Luiz terá interrogatório dos réus e oitiva de 4 testemunhas

A sessão está prevista para iniciar por volta das 8h30. Não há estimativa de término

Acontece nesta terça (8) o segundo dia de julgamento do caso Valério Luiz, jornalista morto a tiros quando saía do trabalho, em Goiânia, em 2012. (Foto: Jucimar de Sousa/Mais Goiás)

Acontece nesta terça-feira (8) o segundo dia de julgamento do caso Valério Luiz, jornalista assassinado a tiros quando saía do trabalho, em Goiânia, em 2012. A sessão, que ocorrerá na sede do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), no Setor Oeste, na capital, terá início por volta das 8h30. Estão previstos o interrogatório de 4 réus e a oitiva de 4 testemunhas de defesa.

Na segunda-feira (7), o júri teve início após quatro adiamentos. A sessão começou às 9h25 e teve fim às 21h. Durante todo o dia, foram realizadas oitivas de cinco testemunhas de acusação, entre elas o delegado responsável pelo caso, Hellynton Carvalho, além de colegas de trabalho da vítima.

Ao todo, cinco são os acusados pela morte do radialista Valério Luiz: Maurício Sampaio, Ademá Figueiredo Aguiar Filho, Urbano de Carvalho Malta, Djalma Gomes da Silva e Marcus Vinícius Pereira Xavier. Ele foi morto a tiros em 5 de julho de 2012.

O crime teria ocorrido por críticas constantes do jornalista à diretoria do Atlético Goianiense. Sampaio, que era vice-presidente do clube, é acusado de ser o mandante. Ademá seria o executor, conforme a denúncia.

Adiamentos

Esta é a quinta tentativa do julgamento do caso Valério Luiz. Inicialmente, o júri , foi marcado para junho de 2020, mas em razão da pandemia, foi adiado para 14 de março de 2022.

No entanto, no dia 14 de março, o advogado que representava Maurício Sampaio desistiu da defesa, e, sem um defensor constituído no processo, ele não poderia ser julgado. Por isso, o juiz Lourival adiou o júri para 2 de maio.

Nesta data, contudo, os advogados de Maurício Sampaio abandonaram a sessão. Uma nova data foi agendada para o dia 14 de junho, mas um jurado passou mal no segundo dia de julgamento e, como ele deixou o hotel para procurar atendimento médico sem comunicar o oficial de justiça, o juiz, mais uma vez, precisou suspender o júri.

Para evitar qualquer problema, como no júri anterior, para esta nova sessão, o juiz Lourival Machado determinou que dois oficiais e um policial militar permaneçam no hotel com os sorteados para participar do julgamento.

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