59,7% são favoráveis ao impeachment de Dilma, aponta pesquisa CNT/MDA
Entre os entrevistados, 41,6% disse ter votado na petista no ano passado
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Pesquisa realizada pelo instituto MDA, divulgada nesta segunda-feira, aponta que 59,7% da população é favorável ao impeachment da presidente Dilma Rousseff. O levantamento, encomendado pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), mostra que a desaprovação do governo da petista é de 64,8%, enquanto o desempenho pessoal tem resultado negativo de 77,7%.
Segundo o levantamento, 45,6% dos entrevistados consideraram o governo atual “péssimo”, enquanto 19,2% responderam como “ruim”. A gestão é regular para 23,6%, enquanto 8,9% consideram boa e 1,9% acha “ótima”. O desempenho pessoal da petista é aprovado por 19%.
A pesquisa também sondou como os eleitores votariam se as eleições do ano passado fossem hoje. A maioria dos eleitores (55,7%) disseram que votariam no senador Aécio Neves (PSDB-MG), derrotado pela petista no segundo turno, enquanto 16,6% votariam em Dilma. Outros 22,3% responderam que votariam em branco ou anulariam o voto.
Dentre os entrevistados, 41,6% disseram ter votado em Dilma no segundo turno das eleições do ano passado, contra 37,8% que escolheram Aécio Neves. Outros 10,8% disseram ter votado em branco e nulo.
Embora a maioria dos entrevistados tenha se dito favorável ao impeachment, 96,1% disseram que não participaram de manifestações contra o governo no último dia 15. Dos entrevistados, 34,7% se disseram contra o processo de perda de mandato, enquanto 5,6% não responderam ou não souberam opinar.
Petrobras
Entre os entrevistados, 85% disseram acompanhar o escândalo envolvendo a Petrobras, enquanto 68,9% consideram que a presidente Dilma Rousseff é culpada pela corrupção na estatal. Um percentual semelhante (67,9%) também acredita que o ex-presidente Lula tem culpa pelo esquema.
Economia
A pesquisa também questionou sobre o atual cenário econômico: 92,8% responderam que estão preocupados, ante 6,7% que negaram. Para 50,1% o país está economicamente “parado”, enquanto 38% veem um cenário de “retrocesso”. Apenas 7,2% acreditam que o País está em desenvolvimento.