Assim como as demandas da sociedade, o Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran-GO) precisa ser dinâmico, adaptar-se às necessidades do cidadão e estar onde for mais conveniente para usuário. A análise do presidente da autarquia, Manoel Xavier Ferreira Filho, justifica assim que o órgão tem buscado agir em três eixos estruturais: inteligência, prevenção e repressão.
“Iniciamos, um processo de modernização com investimentos em tecnologia da informação, planejamento e estatística. Com isso, esperamos reestruturar e inovar atendimentos e serviços. Vamos intensificar as ações educativas, que incluem desde a preparação da criança para que seja uma cidadã consciente no trânsito até a formação do condutor para que, ao receber a CNH, ele não só tenha condições de enfrentar situações adversas, mas tenha consciência do valor da vida”, explica o presidente.
Manoel Xavier garante que, neste ano, haverá intensificação das ações educativas e, onde elas se mostrarem inócuas, o Detran-GO intervirá com ações de fiscalização e aplicações das sanções previstas em lei. “Ninguém gosta de ser parado em uma blitze, de ser multado, muito menos de ter a CNH suspensa. O Detran-GO também não gosta de rótulo de órgão repressivo, mas, em alguns casos, a fiscalização se faz necessária para resguardar a vida dos condutores e dos pedestres”, justifica.
Há um ano à frente do Detran-GO, Manoel Xavier considera como um dos principais objetivos de sua gestão atender as demandas dos cidadãos. “O cidadão está cada vez mais antenado, exigente e com tempo cada vez mais reduzido. Temos que nos adaptar a isso, prestar o melhor serviço, no menor tempo e com a máxima eficiência possível. Com planejamento e trabalho, estamos conseguindo dar um salto na qualidade da formação do condutor”, atesta.
No entanto, segundo o presidente, o desafio mais complexo é atingir a conscientização e a mudança de comportamento do cidadão no trânsito. “As ações educativas buscam sensibilizar o pedestre, ciclista, motociclista e motorista da importância de seu papel na construção de um trânsito seguro. É um trabalho árduo, de longo prazo, e que não depende só do Detran-GO ou de órgãos públicos, faz-se necessário o engajamento de todos. Precisamos, enquanto sociedade, nos indignar com o número de mortos e sequelados no trânsito. Essa falta de respeito e de atenção à vida dificulta o combate a violência”, pontua.