Abertura de empresas em Goiás cresce 22% no primeiro bimestre deste ano
Diante da perspectiva de recuperação econômica, o número de empresas abertas em Goiás no primeiro…
Diante da perspectiva de recuperação econômica, o número de empresas abertas em Goiás no primeiro bimestre deste ano foi 22,1% maior que no mesmo período do ano passado. Em janeiro e fevereiro de 2017, a Junta Comercial do Estado de Goiás (Juceg) registrou 3.073 novas inscrições contra 2.516 em 2016. O registro é o maior dos últimos três anos.
O presidente da Junta, Rafael Lousa, avalia que o indicador demonstra um cenário de recuperação econômica em curso, já que a abertura das empresas significa incremento da atividade econômica a médio prazo. Por outro lado, o número indica uma reação do setor produtivo ao desemprego. “Acreditamos que este número vai avançar ainda mais no decorrer do ano com a nova plataforma de dados da Juceg”, afirma.
A Juceg lança na próxima sexta-feira (10) uma plataforma que permitirá a integração entre o Sistema de Registro da Junta (responsável pelos atos de abertura, alteração e baixa de empresas) e o Sistema dos órgãos tributários e de licenciamento dos municípios (certidões e alvarás, emitidos pelas Secretarias de Finanças, de Meio Ambiente e Vigilância Sanitária e Planejamento Urbano). “Isso significa celeridade no processo de abertura e baixa de empresas”, avalia.
Bimestre
Entre janeiro e fevereiro, foram registradas em Goiás 1.187 empresas do tipo individual de responsabilidade Ltda (aquelas com apenas um titular); 1.029 do tipo sociedade empresária limitada (com dois sócios, no mínimo); 841 empresários individuais (aqueles que exercem a atividade econômica em nome próprio e integraliza o seu patrimônio à exploração do negócio); e oito sociedades anônimas fechadas e oito cooperativas. Os dados não incluem os Micro Empreendedores Individuais (MEIs).
Goiânia registrou a maioria dos pedidos de abertura em empresas (1.054), seguida de Anápolis (149) e Aparecida (147). Na divisão por sexo, os homens representaram 63% dos negócios abertos contra 37% das mulheres.
O saldo de extinção de empresas cadastradas na Junta teve avanço (20%), na comparação com o acumulado nos meses de janeiro e fevereiro deste ano, com o mesmo período do ano passado, por conta de campanhas realizadas pela Juceg para a regularização e baixa em empresas inativas desde 2016. Isso impactou no saldo de abertura e encerramentos.
“Avaliamos de forma positiva este resultado de 2017. Buscamos oferecer um serviço eficaz para que o mercado possa obter os melhores resultados”, diz. Rafael acrescenta que esses indicadores mostram que estão no caminho certo. “É um esforço conjunto do Governo e do setor produtivo. Estamos estimulando o cidadão a empreender no Estado”, diz.