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Acidente que matou mãe de César Tralli é registrado como homicídio; entenda

Suspeitas são de falha humana ou problemas técnicos

(Foto: Montagem - Reprodução Twitter)

As autoridades continuam investigando as causas da queda do avião que vitimou Edna Tralli, a mãe do jornalista César Tralli, no último domingo (9) em Paranapanema, interior de São Paulo. O caso foi registrado na Polícia Civil de São Paulo como homicídio culposo, quando não há intenção de matar. O piloto da aeronave era Euclides Brosch, companheiro de Edna.

Segundo o portal Notícias da TV, consta no boletim de ocorrência que as testemunhas não souberam dizer o horário exato do acidente, e o avião foi encontrado boiando, com o bico e a parte da frente toda destruída.

O modelo da aeronave é um Super Petrel LS 100 anfíbio, que tem capacidade para pousar na água. Euclides Brosch tinha permissão para conduzir o veículo.

A Agência Nacional de Aviação (Anac) disse que a aeronave estava registrada no nome de Brosch. A fabricação é de 2006, e a marca é um dos modelos ultraleves, que facilita o pouso em áreas instáveis como na água. O pequeno avião tem capacidade para apenas duas pessoas a bordo.

O Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) ainda investiga as causas do acidente. De acordo com a PC, dificilmente o clima pode ter causado alguma interferência no voo. As suspeitas são de que tenha sido falha humana ou problemas técnicos no avião.

O corpo da mãe de César Tralli estava nas ferragens, dentro do avião. Já o corpo de Brosch foi encontrado boiando na represa. As vítimas foram identificadas pelos documentos encontrados no local.

Não foi identificado se o avião estava com a documentação regular, se possuía plano de voo, nem o local da partida e destino.

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