Belém

Advogado suspeito de matar a mãe a facadas em Belém teria cometido o crime após discussão por pão

Leonardo Felipe Giugni Bahia foi preso em flagrante e apresentado na Divisão de Homicídios (DH). Ele também feriu a irmã

Leonardo Felipe Giugni Bahia foi preso em flagrante e apresentado na Divisão de Homicídios (DH). Ele também feriu a irmã

Um advogado foi preso em flagrante após confessar que matou a própria mãe a facadas, na madrugada desta terça-feira, dentro do apartamento da família, no bairro Batista Campos, em Belém. Segundo informações da polícia, o crime teria acontecido após discussão por um pão. A principal linha de investigação é que Leonardo Felipe Giugni Bahia sofreu um surto psicótico após tomar uma medicação.

Em entrevista à imprensa, o delegado responsável pelo caso, Cláudio Galeno, afirmou que o advogado havia saído de casa e ido a um hospital após ter uma alergia. No local, ele foi medicado e retornou para a casa. Durante a madrugada, uma briga teria se iniciado entre ele e a mãe, simplesmente por um pão que teria sido colocado na mesa.

“Foi uma discussão não violenta, mas a respeito de um ato banal, de colocar o pão na mesa. Alguém entendeu que ele foi ríspido e ele disse que não. Mas nada que pudesse justificar a ação criminosa”, disse Galeno ao portal O Liberal.

Depois de golpear a mãe, Leonardo Felipe ainda teria ido até o quarto da irmã e tentado enforcá-la. Não conseguindo, ele a feriu na mão e na perna com a mesma faca. Após a ação, o suspeito teria pedido para a irmã sair da residência e, então, ele próprio telefonou para o Centro Integrado de Operações (Ciop) para confessar o crime.

Ao chegarem no local, os agentes de segurança pública prenderam o suspeito, que se entregou sem resistência. Devido às primeiras pistas sobre o caso, a principal suspeita da polícia é de que Leonardo Felipe tenha tido um surto psicótico.

“Todos os elementos levam a essa fundamentação. Na nossa experiência em casos similares, os autores que passam por um surto psicótico e cometem um crime sempre têm um lapso de memória. Nesse caso, tudo leva a crer que foi um surto, porque na entrevista que o autor teve com os policiais, ele disse que não recordava o que havia acontecido no momento do crime”, pontuou Galeno.

A Polícia Civil instaurou inquérito para apurar o caso.