Agente da PRF é morto ao chegar em casa com a filha, em Catalão
Imagens de câmeras de segunraça mostram os bandidos chegando para executar o agente
Um Policial Rodoviário Federal foi assassinado no início da noite de segunda feira (03) na cidade de Catalão, a 261 km de Goiânia.
Imagens de uma casa vizinha mostram quando dois homens que estavam em um Corsa prata chegam, esperam por alguns segundos na esquina e logo correm com uma arma nas mãos até o portão da casa do inspetor Adu Celso de Barros.
O agente foi abordado logo após chegar de moto com sua filha pequena em sua casa no Bairro Santa Helena. No momento do crime o policial, que estava de folga, chegava em sua residência com a filha de 11 anos na garupa da motocicleta. A criança desceu, abriu o portão e adentrou na residência.
Nesse momento que os dois criminosos abordaram o policial e tentaram entrar na casa, que tentou impediar a ação dos bandidos e acabou sendo alvejado por quatro tiros, sendo dois no peito, um no rosto e um na barriga. Infelizmente não houve tempo de ser socorrido e o agente não resistiu aos ferimentos e veio a óbito.
Os criminosos ainda pegaram a arma que o policial portava e fugiram. As imagens não mostram a execução, mas flagram os criminosos voltando correndo para o Corsa e fugindo segundos após a abordagem.
Policial Rodoviário Federal desde 1996, Barros tinha 42 anos e deixa filha e esposa.
Buscas
Em nota, a PRF informou que equipes de reforço de Policiais Rodoviários Federais de Goiânia, Rio Verde, Uberlândia e Brasília já se deslocaram para apoiar a força-tarefa nas buscas pelos autores do crime e elucidação do caso. As Polícias Militar e Civil de Catalão também estão unidas à PRF, prestando apoio irrestrito ao caso.
“Servidores de Catalão estão em contato com a equipe do Prosserv/GO para prestarem todo o apoio necessário e consolar a família da maneira mais adequada neste momento de tanta tristeza e incertezas. É um momento de muita tristeza e consternação para toda a família PRF e nos solidarizamos com a dor da família do bravo e honrado policial D. Barros. Salientamos, contudo, que o sentimento de revolta e angústia que nos assola será revertido em obstinado empenho. A PRF não medirá esforços para capturar os criminosos e esclarecer todas as circunstâncias”, diz o texto.