Agetop deve entregar em 20 dias trecho da GO-070
Presidente Jayme Rincón visitou ontem a pista da GO-070 que sofreu avarias em função do rompimento de uma barragem e determinou que máquinas comecem a operar na quarta-feira (24)
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O Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop), deve entregar em até 20 dias o trecho da GO-070 que foi avariada e está interditada por causa do rompimento de uma represa em uma fazenda no último sábado (20/2).
O trecho entre Itaberaí e Itauçu, onde ocorreu o estrago, já recebeu sinalização refletiva e está interrompido. A passagem de veículos é feita por desvios.
O presidente da Agetop, Jayme Rincón, visitou o local neste domingo (21) e se reuniu com a equipe de trabalho da Agetop na segunda (22). Na reunião, ficou definido que as máquinas começarão a operar na próxima quarta-feira (24) e a previsão é de que os serviços sejam concluídos em 20 dias.
A Agetop pretende entregar os serviços de reparação antes do feriado da Semana Santa, de 24 a 27 de março, quando muitos turistas percorrem a GO-070 com destino à cidade de Goiás, que apresenta, no período, a tradicional Procissão do Fogaréu, manifestação religiosa que atrai centenas de turistas. A Agência informa que, no prazo estimado de 20 dias, deve liberar pelo menos uma das vias para tráfego.
Tráfego interrompido
O tráfego está interrompido nos dois sentidos da rodovia. Quem sai de Goiânia em direção a Itaberaí deve passar por Taquaral de Goiás e Itaguari. E quem segue pela GO-070 em direção a Goiânia deve percorrer o caminho inverso. O desvio é de 46 quilômetros e está sinalizado e monitorado pelo Comando de Policiamento Rodoviário.
Rompimento
A construção da represa que se rompeu na tarde de sábado (20/2) é recente, mas apresentava problemas na estrutura. O incidente com o barramento no Córrego Lagoa Velha destruiu a pista da GO-070, entre Itaberaí e Itauçu, e causou prejuízos em fazenda atingidas pela enxurrada.
Engenheiros da cidade de Itaberaí relatam que, no dia do incidente, uma equipe de uma empresa de terraplanagem foi chamada às pressas pelo gerente da fazenda por conta de problemas na barragem da represa.
“Uma barragem não se rompe de uma vez. Ela vai apresentando problemas antes de ceder”, explica o engenheiro civil Luciano Borba, gerente de contrato de duplicação da GO-070.
A força da água abriu uma cratera no canteiro central. No lugar da pista ficou uma buraco de 10 a 15 metros de profundidade, variando de acordo com o ponto.