Ailton Benedito vê na secretaria de Direitos Humanos chance de defesa a todos, sem discriminações
“Vislumbramos que eu poderia contribuir melhor na área em que já atuo há bastante tempo”, afirma o goiano sobre conversar com PGR Augusto Aras
Para o Procurador da República Ailton Benedito de Souza, ocupar o cargo de secretário de Direitos Humanos e Defesa Coletiva, na Procuradoria-Geral da República (PGR), representa “uma oportunidade de contribuir para que o Ministério Público Federal (MPF) cumpra suas funções em defesa dos Direitos Humanos de todos os brasileiros, sem descriminações inconstitucionais e ilegais”.
O goiano, conhecido por ser uma das vozes conservadoras do MPF-GO, foi nomeado, na segunda-feira (30), via publicação do Diário Oficial da União para função pelo novo Procurador-Geral da República, Antônio Augusto Brandão de Aras. Sobre o convite, Benedito explica que o PGR já o havia convidado para integrar a equipe.
“Em nossas conversas, vislumbramos que eu poderia contribuir melhor na área em que já atuo há bastante tempo, qual seja, na defesa e promoção dos Direitos Humanos. Assumir a Secretaria surgiu, portanto, com naturalidade”, explicou.
De fato, na última sexta (27), Ailton já tinha adiantado, via Twitter, ter aceito o convite. “Informação. Aceitei o convite de Augusto Aras para chefiar a Secretaria de Direitos Humanos da PGR. Balizas fundamentais: direitos à vida, à liberdade, à igualdade, à propriedade, à segurança. Artigo 5º da Constituição”, publicou.
Questionado acerca das dificuldades na acumulação das funções, uma vez que o novo cargo não exige exclusividade, o goiano admite que estas existem. Ainda assim, ele declara que, “com empenho pessoal e colaboração dos que trabalham comigo, serão superadas”.
Posicionamento
Como dito, Ailton faz parte da ala conservadora do MPF, inclusive, no Twitter dele está descrito: “Yahveh é meu pastor, nada me falta. Brasil. Ordem. Justiça. Liberdade. Conservadorismo. Procurador da República.”
Sobre como desenvolverá o trabalho, ele foi sucinto. “Sempre desenvolvo minhas funções seguindo a Constituição e as leis, conforme meu compromisso de posse ao ingressar no Ministério Público Federal”.