Alexandre Garcia não gosta de pergunta e ameaça deixar a CNN Brasil
O clima ficou tenso na manhã desta quinta-feira (6) no jornal “Novo Dia”, na CNN…
O clima ficou tenso na manhã desta quinta-feira (6) no jornal “Novo Dia”, na CNN Brasil. O comentarista político Alexandre Garcia ficou mudo após ser perguntado pelo apresentador Rafael Colombo se os governantes não estariam garantindo o direito à vida ao adotar as medidas de isolamento durante a pandemia.
Após ficar alguns segundos calado, Garcia disse não saber se voltará a participar do programa no dia seguinte.
Pouco antes, Alexandre tinha defendido o tom adotado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que, no dia anterior, afirmou que não aceitaria medidas de isolamento. O presidente ainda ameaçou: “não ousem contestar”.
O comentarista político disse ainda que a publicação de um decreto para proibir o isolamento social seria “apenas o cumprimento da Constituição dado o direito de ir e vir dos cidadãos”.
Após Rafael Colombo fazer a pergunta que não agradou Alexandre Garcia, o comentarista respirou fundo e disse “que não estava ali na condição de entrevistado”.
No encerramento da participação de Garcia, Colombo se despediu acreditando que o jornalista não tinha ouvido a sua pergunta, foi quando o colega respondeu que não sabia se retornaria no dia seguinte para o programa da CNN Brasil.
Assista ao vídeo:
Questionado sobre medidas tomadas por governadores, Alexandre Garcia permanece em silêncio na CNN hoje pela manhã. Cena curiosa. pic.twitter.com/ep28y42kZ9
— MBL – Movimento Brasil Livre 🇧🇷 (@MBLivre) May 6, 2021
E esse climão que o Alexandre Garcia causou ao defender Bolsonaro na CNN? 👀 pic.twitter.com/aQhmaVtJrf
— LeoDias (@euleodias) May 6, 2021
Segundo o portal IG, até a última terça-feira (4) Alexandre Garcia apagou 66 vídeos e escondeu outros 429 em seu canal do YouTube. Os conteúdos apresentavam uma visão negacionista sobre as vacinas da Covid-19 e também sobre a própria doença.
Os assuntos principais do conteúdo deletado eram críticas ao lockdown e ao Supremo Tribunal Federal (STF), além de elogios ao “tratamento imediato/precoce” e ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido).