Ancelotti minimiza 1ª derrota do Real Madrid na temporada: ‘Dói, mas não muito’
O treinador italiano sabia que um empate garantiria o primeiro lugar do grupo com uma rodada de antecedência e imaginava o time mais ligado na Alemanha
O Real Madrid vinha de 14 vitórias e dois empates antes de visitar o RB Leipzig pela Liga dos Campeões e acabar perdendo a invencibilidade na temporada. Apesar de ter caído na Alemanha, com 3 a 2 para os principais concorrentes no Grupo F, o técnico Carlo Ancelotti minimizou o revés, garantiu que “não dói muito”, mas que servirá de lição para a equipe.
O treinador italiano sabia que um empate garantiria o primeiro lugar do grupo com uma rodada de antecedência e imaginava o time mais ligado na Alemanha. Contudo, dois gols em somente 18 minutos estragaram seus planos e ele espera que a derrota sirva para os jogadores aprenderem algo antes de jogos mais complicados nas fases de mata-mata.
“Com uma derrota você aprende mais do que com dez vitórias seguidas. Você vai se concentrar mais no que não correu bem, especialmente nas bolas paradas defensivas onde normalmente somos muito melhores”, avaliou o treinador, descontente com as falhas nos gols iniciais da partida que deram rumo ao resultado final.
“A derrota nos incomoda, mas não dói muito”, garantiu, pelo fato de a liderança da chave ainda ter sido mantida – 10 pontos contra 9 do Leipzig – e com o Real Madrid dependendo exclusivamente de suas forças para obter a vantagem de definir em casa nas oitavas de final. Basta superar o lanterna e eliminado Celtic no Santiago Bernabéu.
“Fizemos o jogo de uma forma que não queríamos. Era melhor ter um bloco mais baixo e aproveitar o contra-ataque. Foi totalmente o contrário do que foi proposto porque sofremos dois gols que nos fizeram jogar de uma forma diferente”, lamentou, sem esconder sua decepção com o posicionamento defensivo.
“Não estivemos atentos às bolas paradas, sofremos dois gols em ações que costumam ser mais contundentes e a partir daí o jogo ficou mais complicado porque eles exploraram sua qualidade no contragolpe. Mas estivemos perto do empate e não vi falta de intensidade ou atitude”, disse, mais uma vez antes de minimizar o revés. “Mais cedo ou mais tarde uma derrota tinha que vir, dói, mas felizmente menos do que outras porque temos outra oportunidade de terminar em primeiro.”