Aos gritos de ‘Globo lixo’, homem invade e emissora e faz refém
Suspeito, que ainda não identificado, portava uma faca e se entregou após ser atendido e encontrar Renata Vasconcellos
Segundo informações do Metrópoles, um homem invadiu a sede da Rede Globo, no Rio de Janeiro, na tarde desta quarta-feira (10) e chegou a fazer uma repórter da emissora refém. Segundo o site, o indivíduo entrou no local com uma faca gritando “Globo lixo” e pedindo para ver a jornalista Renata Vasconcellos.
Outros profissionais chegaram a ser isolados. Depois que Renata apareceu, ele soltou a faca e foi preso pela polícia, que já havia sido acionada para tentar uma negociação.
O suspeito ainda não foi identificado. Segundo informado, ele pulou as catracas de acesso da rede e fez a repórter Marina Araújo de refém. Confira um vídeo divulgado pela coluna de Leo Dias:
A coluna de @euleodias, do Metrópoles, conseguiu imagens do momento em que a repórter era feita refém #Metrópoles pic.twitter.com/CaPy61Vzai
— Metrópoles (@Metropoles) June 10, 2020
ATUALIZADA ÀS 16h58
Após a repercussão, a Rede Globo enviou à imprensa uma nota sobre o ocorrido:
[olho author=””]Na tarde desta quarta-feira, um homem invadiu a sede da TV Globo, no Jardim Botânico, portando uma faca. Ele fez a repórter Marina Araújo refém. A segurança da Globo rapidamente agiu, isolou o local e chamou a PM. O comandante do 23° batalhão da corporação, coronel Heitor Henrique Pereira, compareceu à emissora e conduziu a negociação. O homem, que ameaçava a jornalista, liberou a repórter após alguns minutos. Marina e todos os funcionários que estavam no local não se feriram e passam bem. A Globo repudia com veemência todo tipo de violência. Foi obra de alguém com distúrbios mentais, sem nenhuma conotação política. Um homem que exigia ver a jornalista Renata Vasconcellos. Seguindo instruções do comandante Heitor, Renata compareceu ao local onde estava Marina e o invasor. Tão logo ele a viu, largou a faca e libertou Marina. Foi preso imediatamente. A TV Globo agradece à PM, ao coronel Heitor e a todos os policiais, cuja condução foi exemplar. Marina se comportou com coragem, serenidade e firmeza, sendo fundamental para o desfecho da situação. Renata foi corajosa, desprendida, solidária e absolutamente imprescindível para que tudo acabasse bem. As duas profissionais estão bem. E foram recebidas pelos colegas com carinho e emoção.[/olho]