Apesar de bloco de concreto não emitir radiação, homem que o guardou segue preso
Homem guardava um bloco de concreto num ferro-velho com suspeita de conter material radioativo há cerca de dois anos.
Embora técnicos da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) tenham concluído que o bloco de concreto encontrado em um ferro-velho da Vila Santa Isabel, em Anápolis, não emitia radiação, ao contrário do que se imaginava no início, o homem que guardava o material continua preso.
De acordo com o delegado Cleiton Lobo, ele foi detido por porte ilegal de arma de fogo. A audiência de custódia só deve acontecer na semana que vem, o que indica que o homem deve continuar preso nesse fim de semana.
Ao Mais Goiás o coordenador da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), Walter Mendes Ferreira, contou que o objeto já foi analisado e que não emite radiação. Nos próximos dias o bloco será enviado para Abadia de Goiás onde será descartado em local correto.
Confira a nota na íntegra
O Centro Regional de Ciências Nucleares do Centro-Oeste (CRCN-CO), unidade da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), recebeu nesta sexta-feira (19) um comunicado do Corpo de Bombeiro de Goiânia, às 14:00 horas, sobre uma denúncia de suposto material radioativo encontrado na Rua 02, bairro Vila Santa Isabel cidade de Anápolis.
O material, que ainda não tem sua especificação confirmada, estava em um local já isolado, e foi encontrado em uma embalagem, dentro de uma massa de concreto. Técnicos do CRCN-CO/CNEN chegaram ao local às 15:30hs horas. Foi verificado através de medidas radiométricas no local que a peça não se trata de material radioativo.
As medidas efetuadas indicaram que as taxas de dose correspondiam à radiação natural garantindo, assim, que não há motivos para maiores preocupações por parte das autoridades e da população. O material foi recolhido para o CRCN-CO para evitar impactos psicológicos na própria população.
O CRCN-CO/CNEN reafirma seu compromisso com a segurança radiológica colocando-se a disposição para informações que forem necessárias.