Muito se especulou sobre a possibilidade de jogar com um Link mulher no novo The Legend of Zelda: Breath of the Wild, especialmente após a criação de Linkle, uma heroína, para o jogo Hyrule Warriors, do Nintendo 3DS. Porém, o Kotaku reporta que, segundo o produtor do jogo Eiji Aounma, uma protagonista feminina nunca esteve nos planos nem sequer quando o jogo foi revelado pela primeira vez, em 2014.
A lógica para não mudar o gênero do herói, porém, é meio furada: “Nos jogos existe a Triforce, composta por Zelda, Link e Ganon. Zelda é obviamente mulher, então se fizermos um Link feminino, isso vai mexer com o equilíbrio da Triforce, e não quisemos fazer isso”. É quase uma explicação tão ruim quanto a da Quiet andar pelada porque precisa de sol! Estranho não passar pela cabeça dele que se fizerem um Link feminino, podem simplesmente fazer uma Zelda masculina.
Perguntado, então, se poderia rolar um jogo estrelado pela Zelda, o produtor deu uma resposta pior ainda: “Se fizermos um jogo em que a Zelda luta, o que o Link irá fazer? Levando isto em consideração, assim como o desequilíbrio da Triforce, achamos melhor não mudar o formato”. Acho que um simples “porque não” seria mais honesto, mas tudo bem.