Após quatro meses, HCamp de Águas Lindas de Goiás é desativado
Hospital foi inaugurado com atraso pelo Governo Federal. Segundo SES-GO, desativação se deve a queda nos casos de Covid-19
Após quatro meses de funcionamento, o Hospital de Campanha de Águas Lindas de Goiás, foi desativado nesta quinta-feira (22). A unidade, localizada no entorno do Distrito Federal, foi a primeira a ser construída para atender somente pacientes com coronavírus.
O motivo da desativação, segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO), é a queda no número de casos de Covid-19 registrados em Goiás.
Enquanto esteve funcionando, o hospital recebeu 771 pacientes. Destes, 480 se recuperaram e 254 vieram a óbito. Os 37 pacientes que ainda estavam internados no local foram encaminhados para outros hospitais.
Os equipamentos do Hcamp serão encaminhados para outras unidades de saúde.
Histórico
A estrutura, que contava com área de 5 mil metros quadrados, ficou pronta no dia 23 de abril. Contudo, só foi inaugurada no dia 5 de junho. Na época, o governador Ronaldo Caiado (DEM) criticou Jair Bolsonaro (sem partido) pela demora na inauguração e acusou o presidente de não construir um Hcamp com a estrutura prometida.
Após aberto, no dia 14 de junho, a primeira paciente foi transferida para a unidade.
A construção do hospital custou cerca de R$ 10 milhões. Além da construção, o governo federal também arcou com o aluguel e manutenção da estrutura. Já a SES foi a responsável pela operação, fornecimento de insumos, além de todos os aparelhos necessários. A um custo de R$ 30 milhões, o governo estadual contratou uma organização social para gerir o a unidade.
A equipe do HCamp contava com 263 colaboradores diretos, sendo 45 médicos, 85 enfermeiros e técnicos em enfermagem, 23 fisioterapeutas, além de farmacêuticos, psicólogos, nutricionistas e outros profissionais.