PRÓXIMA TERÇA

Aprosoja convoca ruralistas contra 2ª votação da taxa do agro

A Associação dos Produtores de Soja, Milho e Outros Grãos Agrícolas do Estado de Goiás…

A Associação dos Produtores de Soja, Milho e Outros Grãos Agrícolas do Estado de Goiás (Aprosoja-GO) convocou os ruralistas a manter a mobilização na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) contra a taxação do agro. As matérias que criam o fundo e a contribuição passaram em primeira votação na última quinta-feira (17). A segunda ocorre nesta terça (22).

“Vamos manter a mobilização de produtores para reverter votos e conseguirmos a maioria contra a taxação do agro. Agradecemos aos produtores que se mobilizaram nas sessões de quarta e quinta e acionaram deputados”, diz a Aprosoja pelas redes sociais.

Os deputados que votaram a favor foram: Álvaro Guimarães (UB), Bruno Peixoto (UB), Dr. Antonio (UB), Rubens Marques (UB), Talles Barreto (UB), Tião Caroço (UB), Virmondes Cruvinel (UB), Amilton Filho (MDB), Charles Bento (UB), Francisco Oliveira (MDB), Lucas Calil (MDB), Thiago Albernaz (MDB), Zé da Imperial (MDB), Cairo Salim (PSD), Max Menezes (PSD), Wilde Cambão (PSD), Coronel Adailton (PRTB), Dr. Fernando Curado (PRTB), Julio Pina (PRTB), Jeferson Rodrigues (Republicanos), Rafael Gouveia (Republicanos) e Henrique César (PSC).

Os contrários: presidente Lissauer Vieira (PSD), Antônio Gomide (PT), Delegada Adriana Accorsi (PT), Alysson Lima (PSB), Amauri Ribeiro (UB), Sérgio Bravo (PSB), Hélio de Sousa (PSDB), Major Araújo (PL), Zé Carapô (Pros), Claudio Meirelles (PL), Delegado Humberto Teófilo (Patriota) e Delegado Eduardo Prado (PL), Paulo Cezar Martins (PL), Chico KGL (UB), Paulo Trabalho (PL) e Gustavo Sebba (PSDB).

Relembre

Na noite de quinta, a taxação foi aprovada por 22 votos a 16. Esta passou em uma sessão extraordinária convocada nesta quinta-feira. Segundo Paulo, de agora a terça será o momento, também, de conversar com os parlamentares individualmente para tentar virar o voto.

A taxação prevista no projeto pode chegar até 1,65% e serve para compensar a perda de arrecadação do ICMS por medida do governo federal, conforme justifica o Estado. Esta não terá incidência em toda a produção agropecuária. Apenas os produtores de milho, soja, cana-de-açúcar, carnes e minérios serão contribuintes. A proposta do governo estadual é que o valor arrecadado vá para um fundo e seja investido na infraestrutura do Estado.

Deputados da oposição conversam individualmente com os governistas, a fim de tentar um “vira voto”. Eles também convocam ruralistas e aumentarem a pressão.