STF

Aras acata pedido de Toffoli e abre investigação sobre ataque ao Supremo

Ministro pediu "a responsabilização penal daquele(s) que deu/deram causa direta ou indiretamente dos ataques e ameaças dirigidas ao STF"

A Procuradoria-Geral da República instaurou uma investigação preliminar na noite deste domingo (14) sobre o ato da noite de sábado (13) em que manifestantes atiraram fogos de artifício em direção ao STF (Supremo Tribunal Federal) simulando um bombardeio.

A Procuradoria-Geral da República instaurou uma investigação preliminar na noite de domingo (14) sobre o ato da noite de sábado (13) em que manifestantes atiraram fogos de artifício em direção ao Supremo Tribunal Federal (STF) simulando um bombardeio.

A PGR determinou a abertura de uma notícia de fato, nome que se dá a investigação preliminar, em resposta a um pedido do presidente da corte, Dias Toffoli.

O ministro pediu “a responsabilização penal daquele(s) que deu/deram causa direta ou indiretamente, inclusive por meio de financiamento, dos ataques e ameaças dirigidas” ao STF e ao “estado democrático de direito”.

Toffoli também solicitou a responsabilização de Renan da Silva Sena, “por ataques e ameaças à Instituição deste Supremo Tribunal Federal”.

O procurador João Paulo Lordelo, que assina a portaria que instaura a notícia de fato, lembrou que em 5 de maio já havia encaminhado ao Ministério Público Federal no DF um memorando em que indicava que Renan havia praticado crimes por ter agredido verbalmente profissionais de saúde.

Lordelo, que assessora o procurador-geral Augusto Aras para temas de matéria penal, ainda pede informações ao MPF-DF sobre investigações conduzidas a respeito dos atos de sábado e determina que as informações sejam encaminhadas ao vice-procurador-geral Humberto Jacques para que ele inclua o caso no âmbito de inquérito que investiga atos antidemocráticos.