Violência

Argentina é encontrada morta com sinais de facadas em Búzios (RJ)

Evangelina Mariel Trotta, de 48 anos, foi encontrada por funcionários ensanguentada dentro de casa, que fica anexa ao estabelecimento, no bairro João Fernandes

Uma mulher argentina foi encontrada morta com sinais de facadas na última sexta-feira (22) em Armação dos Búzios, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro. Evangelina Mariel Trotta, 48, morava no Brasil havia quase 20 anos e era dona de uma empresa de aluguel de bugues.
Segundo a Polícia Civil, o principal suspeito do crime é seu ex-companheiro, também argentino, com quem tinha três filhos adolescentes, de 18, 15 e 13 anos, e com quem terminou a relação há mais de um ano. Seu nome não foi divulgado.

“A morte se deu possivelmente por objeto perfurocortante. O objeto não foi arrecadado. O laudo pericial melhor vai dizer sobre o objeto possivelmente utilizado e o número de golpes desferidos”, informou a corporação neste sábado (23).

A Guarda Municipal da cidade disse que dois agentes faziam uma ronda de motocicleta quando, por volta das 12h, foram abordados por funcionários da empresa da vítima, entre os bairros de João Fernandes e Praia Brava.

Eles contaram que tinham acabado de entrar na casa da vítima, que é anexa ao estabelecimento, e encontraram a patroa deitada, com muito sangue em volta do corpo.

Os guardas, então, fizeram contato com o Corpo de Bombeiros, já que ainda não tinham certeza do óbito, e efetuaram uma varredura no local, porque o agressor ainda poderia estar escondido no imóvel. Não encontraram ninguém.

Os bombeiros chegaram e confirmaram que a mulher já estava sem vida. Os agentes da Guarda Municipal isolaram o local, preservaram os pertences da vítima e impediram que seus filhos adolescentes vissem a cena. Depois, aguardaram a chegada da perícia.

De acordo com um agente da Ronda Ostensiva Municipal Urbana (Romu), grupamento especial do órgão, um carro no nome de Evangelina Trotta teria sido rastreado circulando pela cidade por volta da meia-noite de quinta (21), o que poderia indicar que o agressor fugiu.

A Polícia Civil afirmou que investigadores da 127ª delegacia, unidade da cidade, estão colhendo depoimentos e analisando imagens de​ câmeras de segurança para entender a dinâmica do evento.