Assassino afirma que Uber o fez matar

Jason Dalton, um ex-motorista do Uber de 45 anos, matou seis pessoas e feriu outras duas durante um massacre no dia 20 de fevereiro no estado de Michigan, nos EUA. Agora, segundo o Detroit Free Press, ele teria dito às autoridades que o aplicativo o fez matar. Ele afirmou que viu um demônio na tela do aplicativo que então assumiu total controle sobre o seu corpo e o obrigou a matar.

Ele declarou que se sentiu “como uma marionete” na mão do aplicativo e que está com medo de ser colocado junto da população carceránia que pode linchá-lo pelo crime. Ele disse “que estava completamente fora do seu corpo e que poderia ter machucado a própria família”. Ele disparou contra oito pessoas em três locais diferentes da cidade de Kalamazoo. Uma das vítimas mortas tinha apenas 17 anos e outra, de 14, permanece em estado grave com um ferimento na cabeça. Se condenado, Dalton pode pegar prisão perpétua.

Um juiz pediu que uma avaliação mental de Dalton seja feita e especula-se que tudo isso seja uma estratégia para escapar da pena máxima. Mesmo assim, o crime serviu para reacender o debate nos EUA sobre a precariedade do tratamento de doenças mentais no país, assim como o estigma social sobre seus pacientes.