Ativista anuncia que vai processar Cássia Kis por homofobia
Deputado estadual suplente de São Paulo pretende denunciar a atriz por fala criminosa
Na próxima terça-feira (1ª), o ativista e suplente de deputado estadual Agripino Magalhães Júnior (MDB) irá acionar a justiça de São Paulo para registrar denúncia contra Cássia Kis por LGBTfobia (aversão às pessoas lésbicas, gays, bissexuais e transexuais). O político decidiu processar a atriz de Travessia depois de uma declaração polêmica dela em entrevista para Leda Nagle.
Segundo Agripino, o registro tem o objetivo de informar que a artista ofendeu e incitou o preconceito de ódio e informações falsas contra a população LGBTQIA+.
“Um festival de homofobia disfarçada de ‘apenas opinião’. E o pior é que sempre vem com fake news ou meia verdade. Pega um caso que nem sabe se é verdade e espalha como se fosse a regra, como se fosse uma coisa ensinada institucionalmente. A cabeça dessa gente é mais deturpada e pervertida do que tudo”, disse em nota.
LGBTfobia é crime desde 2019, amparada pela Lei de Racismo (7.716/89), podendo dar até três anos de reclusão para o agressor. “Acabou o tempo que pessoas poderão ofender os LGBTQIA+ como querem, chamando isso de ‘liberdade de expressão’. LGBTfobia é crime, e que homofóbicos paguem por isso. Violência não é ‘liberdade'”, avaliou Agripino, que já processou Sikêra Jr.