Aulas presenciais voltam às escolas públicas do RJ após sete meses
Capital, Niterói e Duque de Caxias estão entre os municípios que aderiram ao retorno
Depois de sete meses de atividades presenciais suspensas por conta da pandemia da Covid-19, a rede estadual de ensino do Rio retoma as aulas nesta segunda-feira (19) para turmas de 3º ano do Ensino Médio, nas modalidades regular, técnico e de Educação de Jovens e Adultos (EJA – Fase IV). Mas apenas 16 dos 92 municípios decidiram aderir ao retorno dos estudantes: em 76 cidades — o equivalente a 82% do estado — as escolas continuarão fechadas.
Em coletiva realizada no dia 9, o governador em exercício Cláudio Castro e o secretário estadual de Educação, Comte Bittencourt, falaram do plano de retomada. Em todo o estado, essas turmas somam 126 mil alunos matriculados. No entanto, a volta às aulas deve acontecer em 416 escolas, que juntas somam 63 mil alunos que poderão optar por retornar às atividades presenciais. O retorno não é obrigatório e o aprendizado pode permanecer integralmente de forma on-line e remota.
A capital, Niterói e Duque de Caxias estão entre as cidades que optaram pela reabertura das escolas estaduais. A adesão dos municípios ao calendário foi decidida pelas prefeituras. Já a classificação laranja no nível de contágio da cidade é um fator de exclusão automática para a retomada, como é o caso da Região Centro-Sul fluminense.
Aderiram à flexibilização as cidades de Carapebus; Casimiro de Abreu; Duque de Caxias; Italva; Itatiaia; Macaé; Mesquita; Miracema; Natividade; Nilópolis; Niterói; Piraí; Rio de Janeiro; São Francisco de Itabapoana; São Pedro da Aldeia e Seropédica.
No sábado, a Secretaria de estado de Educação informou que 18 municípios retomariam as atividades, mas os municípios de Macuco, na Região Serrana, e Trajano de Moraes, no Norte Fluminense, saíram da lista.
Quatro das 16 cidades, no entanto, têm escolas que não vão abrir as portas nesta segunda. Segundo o governo do estado, equipes da direção de 24 instituições declararam fazer parte do grupo de risco da Covid-19. O caso é acompanhado pelo secretaria de Educação, que busca alternativas.