Avião que saiu de Goiás e caiu em SP não tinha permissão para operar táxi aéreo
A aeronave, que estava com a situação regular, tinha apenas situação normal de aeronavegabilidade

O avião modelo Cessna Citation que caiu na manhã desta quinta-feira (9/1) ao tentar pousar no Aeroporto de Ubatuba, em SP, não tinha autorização para fazer táxi aéreo. De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a aeronave, que estava com a situação regular, tinha apenas situação normal de aeronavegabilidade, o que significa que não podia operar cobrando pelo transporte de passageiros.
A queda provocou a morte do piloto, identificado como Paulo Seguetto. Os quatro ocupantes, duas crianças, o pai e a mãe delas, foram socorridos conscientes.
Apesar da identidade deles ainda não terem sido divulgadas, já se sabe que os ocupantes moram em Mineiros, na região Sudoeste de Goiás, de onde o avião decolou, por volta das 9h.
No momento em que caiu na praia, a aeronave atingiu outras três pessoas que estavam na orla. Todas foram socorridas conscientes.
O que se sabe sobre avião que caiu em SP
A Prefeitura de Ubatuba confirmou a morte do piloto do avião que caiu e pegou fogo na Praia do Cruzeiro, na manhã desta quinta-feira (9/1). O corpo dele está preso às ferragens. Outra pessoa ainda não identificada também teve óbito constatado.
No momento da queda, a aeronave levava três adultos e duas crianças, as quais foram socorridas com vida. Não há informações sobre os estados de saúde dos outros dois ocupantes.
Outras três pessoas que estavam em uma pista de skate que fica perto da praia ficaram feridas.
Segundo informações da Prefeitura, o piloto do avião morreu na hora. A aeronave saiu de Mineiros horas antes e levava uma família de Goiás.
Apuração preliminar indica que o piloto, que morreu na hora, e os outros cinco ocupantes da aeronave, que foram resgatados com vida, seriam moradores de Goiás.