Avó de aluna acusa CMEI de intoxicar neta e agride funcionária, em Aparecida
Secretaria de Educação repudia agressão e disponibiliza suporte jurídico à servidora do CMEI
A funcionária de um Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) foi agredida na terça-feira (27) pela avó de uma aluna, em Aparecida de Goiânia. De acordo com a direção da unidade, a agressão ocorreu após uma criança passar mal.
O caso aconteceu no CMEI Residencial Araguaia. Como a criança se sentiu mal, a avó foi chamada. No entanto, a mulher acusou a escola de usar produtos que intoxicaram a menina. Assim, a mulher partiu para cima da coordenadora pedagógica do CMEI e puxou o braço dela. Um vídeo mostra o momento da agressão.
Em nota, a Secretaria Municipal de Educação de Aparecida de Goiânia diz que repudia a violência praticada contra a coordenadora pedagógica. A pasta informou ainda que disponibilizou estrutura, psicológica e jurídica para apoio a servidora e aguarda que os órgãos competentes realizem as investigações necessárias, para que o caso seja solucionado o mais breve possível.
“O órgão trabalha com ações de conscientização para que os casos de violência diminuam nas unidades de Ensino do município. A secretaria solidariza-se com a servidora que foi agredida em seu ambiente de trabalho e repudia qualquer tipo de violência contra os profissionais da Educação”, diz a nota.
Sindicato
Representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego) foram até a unidade educacional, na manhã desta quarta (28), para prestar atendimento à trabalhadora agredida e trabalhadoras da instituição.
Na ocasião, a presidente do Sintego, Ludmylla Morais, também se reuniu com secretário Municipal de Educação de Aparecida de Goiânia, Divino Gustavo, para cobrar segurança para os trabalhadores da área.
“O Sintego repudia toda e qualquer atitude de violência contra trabalhadores/as em educação e seguirá cobrando segurança no ambiente escolar por parte da gestão municipal. Não podemos banalizar a violência nas escolas e CMEIs precisamos combater incansavelmente essas atitudes. Espaço educativo é lugar de respeito, amor e esperança para todos/as”, diz nota do sindicato.