Se existe um pré-candidato a prefeito de Goiânia identificado com bandeiras de oposição, este pré-candidato é Luiz Bittencourt. Não só oposição ao prefeito Paulo Garcia (PT) ou ao padrinho político do petista, Iris Rezende (PMDB), mas também à maneira como se faz política nos dias de hoje. “A mudança que proponho começará já na campanha”, avisa Bittencourt, “sem marqueteiro, sem promessas megalomaníacas, sem messianismo e com gastos reduzidos”.
A campanha dele começou antes de todas as outras. Não apenas com visitas e reuniões, mas principalmente nas redes sociais. Bittencourt foi o primeiro pré-candidato a apresentar propostas, usando uma linguagem leve e criativa. Outro detalhe curioso: Bittencourt responde praticamente todas as mensagens encaminhadas para ele no Facebook.
Bittencourt avisa que não contratará marqueteiros para a campanha. Quem acompanha o noticiário sabe que a gastança com marketing político tornou-se um dos principais escoadouros de dinheiro sujo, por ser um trabalho difícil de se precificar. Sujeitos como João Santana, conselheiro da presidente afastada Dilma Rousseff, e Duda Mendonça contribuíram para associar a contratação de marqueteiros ao Caixa 2. Evitá-los, portanto, tornou-se medida de saneamento de contas.
Bittencourt anunciou também que cortará despesas com cabos eleitorais, comícios e tudo mais que contribuir para causar barulho. “Promover esta anarquia serve tão somente para esconder a falta de conteúdo de um candidato. Eu quero é que as pessoas ouçam as minhas propostas. Elas é que importam. Não vou incomodar ninguém com buzinaços na rua ou fogos de artifício”. afirma o pré-candidato do PTB, que é engenheiro, já foi presidente do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea), deputado estadual, presidente da Assembleia Legislativa e deputado federal por três mandatos.