Política

Bittencourt, sobre rompimento do PMDB com Dilma: “ato de oportunismo”

Ele criticou o PMDB por abandonar o governo Dilma depois de apoiar o PT por mais de 10 anos e a poucos dias da votação do pedido de impeachment da presidente da República

Em entrevista aos jornalistas Oloares Ferreira e Jones Matos na rádio Sucesso FM, nesta quarta-feira, o engenheiro e pré-candidato a prefeito de Goiânia Luiz Bittencourt (PTB) criticou o PMDB por abandonar o governo Dilma depois de apoiar o PT por mais de 10 anos e a poucos dias da votação do pedido de impeachment da presidente da República. Na opinião de Bittencourt, foi um “ato de oportunismo”.

“É um partido que atuou de forma oportunista, até porque há 13 anos o PMDB faz parte desta aliança e, no momento de dificuldade, pulou fora. Pulou fora porque já trabalha na composição do próximo do próximo governo”, diz o engenheiro. Ele afirma que o reflexo da volatilidade e deslealdade do PMDB foi a frase dita pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha, após a reunião que selou o divórcio com o governo e que durou incríveis três minutos: “eu teria feito em um”.

“É essa política que o povo não aguenta mais. A política do conchavo, do acordo, da vantagem. O PMDB é um dos responsáveis por esta crise. Tem o maior número de ministérios na Esplanada e, ainda assim, Renan Calheiros, José Sarney e Michel Temer ficaram silenciosos este tempo todo. Este tipo de comportamento na política brasileira ninguém aguenta mais”, disse.